Jornal de Araraquara - Da RedaçãoPor Carlos Kugert, coordenador Regional do ABC Paulista.
Devemos tomar toda atenção com esta euforia causada de dezembro e inicio de janeiro, pois é comum a sociedade, e até mesmo as famílias, terem comportamentos coletivos como festas de confraternizações no trabalho, na escola, na igreja... Pois é exatamente aí que está o perigo, se o dependente em recuperação e sua família não estiverem preparados.Conforme afirma Ronaldo Laranjeira (Coordenador da UNIAD) em uma das suas pesquisas, foi constatado que 95% das recaídas acontecem em momentos bons da vida do dependente. E estar partilhando com a família o final de um ano e o começo de mais uma jornada geralmente é regado de muita bebida, champagne, vinho, cerveja. Portanto, antes de decidir como serão as comemorações, achei importante levantar estas questões.Nos 11 anos de convivência com os Grupos de Sobriedade, o número de recaídas, a cada ano, só vem aumentando e estou convencido que 70% delas ocorrem por falta de conhecimento, tanto do dependente quanto da família. Sei que todos nós temos a necessidade e devemos comemorar e, principalmente, agradecer as boas e também as não tão boas experiências vividas no ano que se finda. Mas devemos ter cautela quando se trata de álcool, pois é uma questão cultural sua presença nas comemorações e todos sabemos o estrago que ele é capaz de fazer na sua comemoração e no ano que se inicia.A Psicologia afirma que nestas festas de Natal e Final de Ano algo acontece com a criança que carregamos dentro de nós. Esta criança demonstra a alegria de viver, que está intimamente ligada ao prazer, e lidar com o prazer é uma ação que todos aprendemos com o tempo. Portanto, recomendo que todos respeitem o seu tempo e boas festas à família AMOR- EXIGENTE e especialmente aos Subgrupos de Sobriedade. Que todos possam iniciar o ano com o sentimento de dever cumprido. Como nos lembra Paul: " Tudo me é licito, mas nem tudo me convém" .Que a Divina Majestade proteja e abençoe a todos.
Anderson Rodrigues- AMPSI Prevenção, Pesquisa, Avaliação e Tratamento Psiquiátrico e Psicológico.
Rua da Consolação, 14, sala 04 Betânia BH/MG (31) 3374-4482 personapsicologiaesaude@yahoo.com.br
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
CARTA AO PAPAI NOEL
Sou como todos. Também tenho os meu pedidos especiais.Mas não se preocupe! Tenho pouco de novo a pedir.Tenho, é verdade, muito mais a agradecer. Mas Natal não é Natal se a gente não se ajoelhar diante da tua Sabedoria pra refazer todos aqueles pedidos de que tua Bondade já sabe que a gente precisa. Olha, dá um jeitinho de acabar com todas as guerras. Essa gente já brigou por tanta coisa!!!Faz com que eles vejam a inutilidade de tanta disputa. Também tem aqueles que não sabem amar e só odeiam. Faz com que eles entendam que o nosso tempo é tão curto para se desperdiçar com sentimentos menores. Ah... tem também aqueles que me magoaram. Faz com que eu me esqueça do que houvee me dá luz e grandeza prá eu aprender a perdoar. Ainda tem aqueles que se encontram desesperados. Dá-lhes conforto, um motivo de vida e mostra-lhes a maravilha operada pela palavra Esperança. Tem aqueles que já são meus amigos antigos.Para esses eu peço o que sempre pedi:Que eu possa sempre ser o que esperam de mime, se não o for, que possam entender meus limites.Agora, tem os meus novos amigos.Pará esses, o que eu peço é lindo e grandioso.Que o milagre que fez a gente se encontrarcontinue só operando belezas em nossas vidas. Ah... e tem um alguém especial por quem eu quero pedir. É alguém que tornou minha vida mais linda e feliz. Dá um jeitinho desse alguém nunca sumir,Já que não há como viver sem ter ele por perto. Que eu possa esquecer as tristezas do ano passadoe, nesta prece, só te pedir alegria. Faz com que eu possa acreditar que o mundo pode ainda ser melhor, não me deixe perder a fé.
Autor desconhecido.
Um belíssimo Natal e um 2010 cheio de esperança,amor,paz,alegria,sucesso são os votos de todos os profissionais da PERSONA PSICOLOGIA E SAÚDE aos nossos clientes,pacientes,colaboradores,amigos.
Autor desconhecido.
Um belíssimo Natal e um 2010 cheio de esperança,amor,paz,alegria,sucesso são os votos de todos os profissionais da PERSONA PSICOLOGIA E SAÚDE aos nossos clientes,pacientes,colaboradores,amigos.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
COMO EDUCAR SEUS FILHOS?
1. A educação não pode ser delegada à escola. Aluno é transitório. Filho é para sempre.2. O quarto não é lugar para fazer criança cumprir castigo. Não se pode castigar com internet, som, TV, etc. 3. Educar significa punir as condutas derivadas de um comportamento errôneo. Queimou índio pataxó, a pena (condenação judicial) deve ser passar o dia todo em hospital de queimados. 4. É preciso confrontar o que o filho conta com a verdade real. Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas. 5. Informação é diferente de conhecimento. O ato de conhecer vem após o ato de ser informado de alguma coisa. Não são todos que conhecem. Conhecer camisinha e não usar significa que não se tem o conhecimento da prevenção que a camisinha proporciona. 6. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais. Ambos devem mandar. Não podem sucumbir aos desejos da criança. Criança não quer comer? A mãe não pode alimentá-la fora de hora. A criança deve aguardar até a próxima refeição que a família fará. A criança não pode alterar as regras da casa. A mãe NÃO PODE interferir nas regras ditadas pelo pai (e nas punições também) e VICE-VERSA. Se a mãe determinar que não haverá um passeio, o pai NÃO PODE interferir. Tem que respeitar sob pena de criar um delinqüente. 7. Em casa que tem comida, criança NÃO morre de fome . Se ela quiser comer, saberá a hora. E é o adulto quem tem que dizer QUAL É A HORA de se comer e o que comer. 8. A criança deve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e na qual será testada. Não pode simplesmente repetir, decorado. Tem que entender. 9. É preciso transmitir aos filhos a idéia de que temos de produzir o máximo que podemos. Isto porque na vida não podemos aceitar a média exigida pelo colégio: não podemos dar 70% de nós, ou seja, não podemos tirar 7,0. 10. As drogas e a gravidez indesejada estão em alta porque os adolescentes estão em busca de prazer. E o prazer é inconseqüente. 11. A gravidez é um sucesso biológico e um fracasso sob o ponto de vista sexual. 12. Maconha não produz efeito só quando é utilizada. Quem está são, mas é dependente, agride a mãe para poder sair de casa, para fazer uso da droga . A mãe deve, então, virar as costas e não aceitar as agressões. Não pode ficar discutindo e tentando dissuadi-lo da idéia. Tem que dizer que não conversará com ele e pronto. Deve 'abandoná-lo'. 13. A mãe NÃO PODE SER incompetente para 'abandonar' o filho. Se soubesse fazê-lo, o filho a respeitaria. Como sabe que a mãe está sempre ali, não a respeita. 14. Se o pai ficar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, NÃO DEVE alterar a voz. Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão até ficar calmo. A calmaria, deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias. Enquanto isso, o videogame, as saídas, a balada, ficarão suspensas, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo. 15. Se o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo. 16. Não pode prometer presente pelo sucesso do filho, o sucesso é sua obrigação. Tirar nota boa é obrigação. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é obrigação. Passar no vestibular é obrigação. Se ganhou o carro após o vestibular, ele o perderá se for mal na faculdade. 17. Quem educa filho é pai e mãe. Avós NÃO PODEM interferir na educação do neto, de maneira alguma. Jamais. Não é cabível palpite. Nunca. 18. Muitas mães, pais ou avós são desequilibradas ou mesmo loucos. Devem ser tratados. (palavras dele). 19. Se a mãe engolir sapos do filho, ele pensará que a sociedade terá que engolir também. 20. Videogames são um perigo: os pais têm que explicar como é a realidade, mostrar que na vida real não existem 'vidas', e sim uma única vida. Não dá para morrer e reencarnar. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida. 21. Professor tem que ser líder. Inspirar liderança. Não pode apenas bater cartão. 22. Pais e mães não podem se valer do filho por uma inabilidade que eles tenham. 'Filho, digite isso aqui pra mim porque não sei lidar com o computador'. Pais têm que saber usar o Skype, pois no mundo em que a ligação é gratuita pelo Skype, é inconcebível pagarem para falar com o filho que mora longe. 23. O erro mais freqüente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa. O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles. A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo. 24. Filhos drogados são aqueles que sempre estiveram no topo da família. 25. Cair na conversa do filho é criar um marginal. Filho não pode dar palpite em coisa de adulto. Se ele quiser opinar sobre qual deve ser a geladeira, terá que mostrar qual é o consumo (KWh) da que ele indicar. Se quiser dizer como deve ser a nova casa, tem que dizer quanto isso (seus supostos luxos) incrementará o gasto final. 26. Dinheiro 'a rodo' para o filho é prejudicial. Mesmo que os pais o tenham, precisam controlar e ensinar a gastar
Palestra ministrada pelo médico psiquiatra Dr. Içami Tiba em Curitiba
O palestrante é membro eleito do Board of Directors of the International Association of Group Psychotherapy. Conselheiro do Instituto Nacional de Capacitação e Educação para o Trabalho "Via de Acesso".
Palestra ministrada pelo médico psiquiatra Dr. Içami Tiba em Curitiba
O palestrante é membro eleito do Board of Directors of the International Association of Group Psychotherapy. Conselheiro do Instituto Nacional de Capacitação e Educação para o Trabalho "Via de Acesso".
terça-feira, 24 de novembro de 2009
GRUPO DE ESTUDO : TÉCNICAS DE PSICOTERAPIA SISTÊMICA
No dia 14/11/09, o nosso grupo teve como objetivo estudar algumas técnicas utilizadas em psicologia sistêmica.
Foram abordadas diversas técnicas de imagem, de fotografia, de colagem e de desenho. Todas elas podem ter objetivo de diagnóstico psicológico bem como um fim terapêutico, na medida em que são capazes de promover interação entre os participantes (casal, pais e filhos, etc.), além de permitir a catarse e a reflexão nos clientes.
Por fim, foram apresentadas algumas sugestões de livros que podem auxiliar o psicólogo ajudar seus clientes.
Bibliografia:
-Rosset, Solange.123 técnicas em psicoterapia relacional sistêmica.
-Heegard, Marge. Quando os pais se separam.
-Mello, Roger. A flor do lado de lá.
Foram abordadas diversas técnicas de imagem, de fotografia, de colagem e de desenho. Todas elas podem ter objetivo de diagnóstico psicológico bem como um fim terapêutico, na medida em que são capazes de promover interação entre os participantes (casal, pais e filhos, etc.), além de permitir a catarse e a reflexão nos clientes.
Por fim, foram apresentadas algumas sugestões de livros que podem auxiliar o psicólogo ajudar seus clientes.
Bibliografia:
-Rosset, Solange.123 técnicas em psicoterapia relacional sistêmica.
-Heegard, Marge. Quando os pais se separam.
-Mello, Roger. A flor do lado de lá.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
MOMENTOS NECESSÁRIOS
A alegria, o prazer e a necessidade de desfrutar momentos de pacificação das angústias, que às vezes subitamente nos assaltam, são ingredientes imprescindíveis para viver. E tais sentimentos só podem surgir quando podemos nos voltar para o novo, quando respondemos, de fato, pelo nosso desejo e construímos alguma coisa a partir dele. Para isso precisamos romper com uma série de repetições imperativas. Nossos padrões são viciados, nossos atos provocam resultados indesejáveis. Ocorre frequentemente, talvez sempre, de nosso modo de pensar e conduzir as coisas, mesmo sem consciência disso, ir nos guiando de maneira a voltar para o mesmo. Nossos passos vão reproduzindo antigos caminhos, como se fossem novos, e só paramos quando chegamos no beco sem saída. E paramos porque não há mais para onde fugir. A prova dessas repetições inconscientes é o resultado. Observem quantas vezes perdemos amizades pelos mesmos motivos! Quantas vezes procuramos parceiros tão diferentes e, ao final, encontramos uma imensa, porém sutil identidade entre eles? Quantas vezes perdemos emprego, nos desligamos deles tendo a sensação de que novamente fomos vítimas dos mesmos fatos e atribuímos a culpa aos outros? Quantas vezes nos fazemos de tolos para ganhar amor e mesmo assim não o recebemos? Quantas vezes abrimos mão de nosso desejo pelo outro acreditando ganhá-lo e, enfim, nada garante a posse desse amor e desse reconhecimento que esperávamos? A vida é assim. Nem sempre encontramos reciprocidade porque as pessoas não são iguais. Nunca serão. Aceitar isso nos liberta de um aprisionamento terrível: esperar que a nossa felicidade venha do outro. Esperar que alguém chegue para nos salvar de nós mesmos não é algo com que possamos contar. Só nos trará frustrações cada vez maiores. Mas isso não quer dizer que não precisamos de bons momentos para usufruir da vida. Precisamos andar pelo mundo olhando bem para tudo e observando que, além dos nossos medos, a vida é cheia de ofertas; precisamos saber reconhecê-las e nos permitir recebê-las. Quem não pode percebê-las queixa-se insatisfeito. Só desvestidos de algumas de nossas inflexíveis e supostas crenças preciosas, de preconceitos, repetições e medos, podemos ficar contentes. Podemos então nos abrir para o novo, para o desejo, para aquilo que é importante para nós, mesmo nada significando para o outro. Podemos viver nossa própria vida sem ofertá-la ao outro para termos lugar em sua vida. Temos de ter lugar é na nossa! Para que possamos nos apropriar dela, precisamos olhar para dentro, escutar e ser fiéis a nós próprios, sem concessões. Sem qualquer concessão a viver a vida dentro de “pré-ocupações” que a ansiedade impõe, quando somos obrigados, por nós mesmos, a nos submeter e nos dobrar diante daquilo que criamos sem saber contra nós mesmos. Toda essa armadilha vem das posições antigas que diante da família adotamos e repetimos. Mas voltemos à alegria, ao prazer necessário para fazer valer a pena viver. Apesar de sabermos que a felicidade plena e constante é uma ilusão, devemos buscar pedaços dela, momentos possíveis. De qualquer modo, ao conseguirmos nos livrar temporariamente dos nossos próprios conflitos ou administrá-los, já obtemos grande alívio e nos sentimos felizes por um tempo. Para sermos felizes não basta esperar ou acreditar no destino. Certamente alguns têm mais sorte que outros, mas quem de fato pretende ser feliz precisa fazer acontecer. Precisa construir com suas atitudes essa possibilidade. Sem alegria a vida pouco nos vale a pena. Sabemos que o princípio do prazer corresponde ao alívio de uma despesa psíquica, a uma redução do gasto de energia; ao prazer obtido do reconhecimento a uma alegria de poder, uma alegria de superação de uma dificuldade. Como disse Freud, a felicidade talvez seja encontrada quando moderamos nosso anseio por ela; se conseguirmos evitar o desprazer e uma parte do mal-estar existencial, já devemos nos dar por satisfeitos e felizes. Disse ainda algo fundamental: é impossível fugir à impressão de que as pessoas comumente empregam falsos padrões de avaliação – isto é, que buscam poder, sucesso e riqueza para elas mesmas e os admiram nos outros, subestimando tudo aquilo que verdadeiramente tem valor na vida. Daí não é difícil concluir por que tanta gente vive em sofrimento.
Regina Teixeira da Costa
Regina Teixeira da Costa
A DEPRESSÃO EM 2030
Dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que, nos próximos 20 anos, a depressão deve se tornar a doença mais comum do mundo, afetando mais pessoas do que qualquer outro problema de saúde, incluindo câncer e doenças cardíacas.Segundo a OMS, a depressão será também a doença que mais gerará custos econômicos e sociais para os governos, devido aos gastos com tratamento para a população e às perdas de produção.De acordo com o órgão, os países pobres são os que mais devem sofrer com o problema, já que são registrados mais casos de depressão nestes lugares do que em países desenvolvidos.Atualmente, mais de 450 milhões de pessoas são afetadas diretamente por transtornos mentais, a maioria delas nos países em desenvolvimento, segundo a OMS. As informações foram divulgadas durante a primeira Cúpula Global de Saúde Mental, realizada em Atenas, na Grécia."Os números da OMS mostram claramente que o peso da depressão (em termos de perdas para as pessoas afetadas) vai provavelmente aumentar, de modo que, em 2030, ela será sozinha a maior causa de perdas (para a população) entre todos os problemas de saúde", afirmou à BBC o médico Shekhar Saxena, do Departamento de Saúde Mental da OMS.Ainda segundo Saxena, a depressão é mais comum do que outras doenças que são mais temidas pela população, como a Aids ou o câncer. "Nós poderíamos chamar isso de uma epidemia silenciosa, porque a depressão está sendo cada vez mais diagnosticada, está em toda parte e deve aumentar em termos de proporção, enquanto a (ocorrência) de outras doenças está diminuindo."Segundo o médico, os custos da depressão serão sentidos de maneira mais aguda nos países em desenvolvimento, já que eles registram mais casos da doença e têm menos recursos para tratar de transtornos mentais."Nós temos dados que apontam que os países mais pobres têm (mais casos de) depressão do que os países ricos. Além disso, até mesmo as pessoas pobres que vivem em países ricos têm maior incidência de depressão do que as pessoas ricas destes mesmos países", afirma Saxena."A depressão tem diversas causas, algumas delas biológicas, mas parte dessas causas vem de pressões ambientais e, obviamente, as pessoas pobres sofrem mais estresse em seu dia-a-dia do que as pessoas ricas, e não é surpreendente que elas tenham mais depressão."Segundo o médico, o aumento nos casos de depressão e os custos econômicos e sociais da doença tornam mais urgentes uma mudança de atitude em relação ao problema. "A depressão é uma doença como qualquer outra doença física, e as pessoas têm o direito de ser aconselhadas e receber o mesmo cuidado médico que é dado no caso de qualquer outra doença."
Fonte: Estadao.com.br
Fonte: Estadao.com.br
sábado, 24 de outubro de 2009
O uso de testes na clínica da Psicologia
Os testes psicológicos são usados com diversas finalidades: avaliação de habilidades (ex: exame do DETRAN), diagnóstico de dificuldades escolares e de personalidade, seleção profissional, orientação vocacional, entre outras.
Em geral, eles são classificados como testes psicométricos e testes projetivos. No nosso grupo de estudo, investigamos a aplicação de alguns testes mais utilizados na clínica psicológica, com parecer favorável do CFP (Conselho Federal de Psicologia):
- D2 – avaliação de atenção concentrada
- Bateria TSP - avaliação de habilidades cognitivas
- IFP – Avaliação de personalidade
- Palográfico – Avaliação de personalidade
- Quati – Avaliação de personalidade
Ressaltou-se a importância do uso ético e parciomonioso dos testes. O profissional deve ter critérios e objetivos bem definidos, sendo importante a elaboração de uma avaliação na qual conste outras técnicas tais como entrevista pessoal e desenho livre (especialmente em crianças).
Além disso, é fundamental fazer uma devolução bem feita ao cliente sobre a avaliação e os resultados dos testes, de modo a esclarecer e explicar os resultados obtidos. Em geral, os processos de avaliação psicológica são muito ansiogênicos para os clientes, que devem receber um feedback após a realização do processo.
Texto elaborado em outubro de 2009, com base nas discussões do nosso grupo de estudo, realizado em 17/10/09.
Para saber mais, entre em contato conosco.
Em geral, eles são classificados como testes psicométricos e testes projetivos. No nosso grupo de estudo, investigamos a aplicação de alguns testes mais utilizados na clínica psicológica, com parecer favorável do CFP (Conselho Federal de Psicologia):
- D2 – avaliação de atenção concentrada
- Bateria TSP - avaliação de habilidades cognitivas
- IFP – Avaliação de personalidade
- Palográfico – Avaliação de personalidade
- Quati – Avaliação de personalidade
Ressaltou-se a importância do uso ético e parciomonioso dos testes. O profissional deve ter critérios e objetivos bem definidos, sendo importante a elaboração de uma avaliação na qual conste outras técnicas tais como entrevista pessoal e desenho livre (especialmente em crianças).
Além disso, é fundamental fazer uma devolução bem feita ao cliente sobre a avaliação e os resultados dos testes, de modo a esclarecer e explicar os resultados obtidos. Em geral, os processos de avaliação psicológica são muito ansiogênicos para os clientes, que devem receber um feedback após a realização do processo.
Texto elaborado em outubro de 2009, com base nas discussões do nosso grupo de estudo, realizado em 17/10/09.
Para saber mais, entre em contato conosco.
TDA/H (Transtorno de Défict de Atenção)
O que é?
O TDA/H Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade ou DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas e ambientais, que surge na infância e costuma acompanhar o indivíduo por toda a sua vida. Costuma acometer de 3 a 5% de crianças.
Sintomas
· Desatenção
· Inquietude
· Impulsividade
· Hiperatividade
· Dificuldade de concentração em atividades muito longas
· Distrai-se facilmente com estímulos externos como ruídos e movimentações
· Distrai-se com estímulos internos – “o pensamento voa”
· Erra muito por distração
· São esquecidas
· Não conseguem organizar seu material
· Dificuldade em planejar tarefas
Comumente, as crianças são taxadas de avoadas, dispersas, desinteressadas, “fora de órbita”, atrapalhadas e inquietas ao extremo, não param. São crianças que dificilmente aceitam regras, limites e o famoso “não”. Mudam constantemente de atividade, não conseguindo concentrar-se por muito tempo. Na idade adulta, este transtorno é associado a problemas como uso de drogas lícitas, ilícitas, além de depressão.
Um exemplo bastante elucidativo é dado pelo Dr. José Salomão Schwartzman, neurologista, especialista em neurologia infantil. Segundo ele é necessário observar o ambiente em que a criança, ou adulto, vive e sua interação nele, lembrando que o só se configura quando atrapalha as AVDs (atividades da vida diária).
“Imagine duas crianças hiperativas de nove anos de idade. A primeira, um menino, que mora no campo, lenhador que derruba um número bem maior de árvores por minuto do que a média e é campeão de seu estado nesta atividade. A segunda, uma menina japonesa que vive em um minúsculo apartamento cheio de peças de porcelana. Provavelmente esta precisará ser medicada, em função do contexto em que vive”.
TDA/H e o cérebro
Estudos mostram que os portadores do transtorno têm uma falha da conexão da região central orbital do cérebro com o restante dele. Essa área frontal é responsável pela inibição de comportamentos considerados inadequados. Há uma
alteração no funcionamento dos neurotransmissores e suas conexões.
Causas
· Hereditariedade
· Problemas pré-natais (durante a gestação)
· Substâncias ingeridas na gravidez – Apesar de não definir uma relação direta de causa e efeito, estudos mostram que a ingestão de drogas e álcool durante a gestação pode causar alterações na região frontal orbital, o que aumenta a chance do bebê desenvolver o transtorno.
· Saúde materna – Aspectos como hipertensão ou diabetes por exemplo
· Idade materna
· Problemas perinatais (durante o parto até um mês de idade)
· Exposição a chumbo
· Problemas Familiares
Alguns teóricos apontam os problemas familiares (discussões, baixa instrução dos pais, nível sócio econômico) poderiam causar o TDA/H, mas conclusões levam a crer que estes podem agravar, mas não causar o problema.
· Pré maturidade
· Pós-maturidade
· Outras possíveis causas
Comorbidades (Quanto mais de uma patologia aparece ao mesmo tempo)
Em diversos distúrbios neurológicos, psicológicos e psiquiátricos, o diagnóstico é difícil, pois não é pontual, ou seja, não há um exame que detecte o transtorno. É um diagnóstico multidsisciplinar, onde vários especialistas são envolvidos para se chegar a um diagnóstico. Outro aspecto que dificulta o diagnóstico é a questão da comorbidade. O TDA/H aparece isoladamente em somente 31% dos casos. No restante, aparece uma ou mais patologias concomitantes o que muitas vezes pode levar a um diagnóstico errôneo. Em 34% dos casos aparece junto com transtornos ansiosos, em 40% com TDO (transtorno desafiador opositor), em 11% com tiques nervosos, em 4% com transtornos do humor, em 14% com transtornos de conduta. As comorbidades ultrapassam os 100% pois em muitos casos há mais do que 2 patologias envolvidas.
Diagnóstico
Há um guia de diagnóstico, extraído do Manual de Diagnóstico e Estatística - IV Edição (DSM-IV) da Associação Psiquiátrica Americana, onde pais, cuidadores e educadores respondem a um questionário que analisa aspectos pertinentes ao dia-a-dia da criança. São analisadas questões a respeito de atenção, concentração, organização, agitação, dificuldades em seguir instruções, dentre outras. Depois são feitas diversas intersecções entre linhas e colunas analisando-se a incidência de cada aspecto. Tudo isso analisado por um especialista que é o único apto para dar o diagnóstico final.
As pessoas que apresentam TDA/H, crianças ou adultos, vivenciam muitas dificuldades em seu cotidiano. São pessoas que têm muita dificuldade em organizar seus materiais, em terminar tarefas planejadas. Os adultos com TDAH costumam ter dificuldade de organizar e planejar suas atividades do dia-a-dia. Por exemplo, pode ser difícil para uma pessoa com TDA/H determinar o que é mais importante dentre muitas coisas que tem para fazer, escolher o que vai fazer primeiro e o que pode deixar para depois.
Em conseqüência disso, quem TDA/H fica muito “estressado” quando se vê sobrecarregado (e é muito comum que se sobrecarregue com freqüência, uma vez que assume vários compromissos diferentes), pois não sabe por onde começar e tem medo de não conseguir dar conta de tudo. Os indivíduos com TODA/H acabam deixando trabalhos pela metade, interrompem no meio o que estão fazendo e começam outra coisa, só voltando ao trabalho anterior bem mais tarde do que o pretendido ou então se esquecendo dele.
Assim, o portador fica com dificuldade para realizar sozinho suas tarefas, principalmente quando são muitas, e o tempo todo precisa ser lembrado pelos outros sobre o que tem para fazer. Isso tudo pode causar problemas na faculdade, no trabalho ou nos relacionamentos com outras pessoas.
Tratamentos
Medicamento
Há muita polêmica em torno da medicação do TDA/H. Têm-se falado que está ocorrendo um uso abusivo e indiscriminado dos medicamentos que podem auxiliar no tratamento do portador do TDA/H, que ao mesmo tempo em que auxiliam em problemas como o da concentração por exemplo, também têm muitos efeitos colaterais. Um aspecto importante é o de que nem todo o caso pode ser beneficiado com o medicamento. Aquele grupo em que o TDA/H aparece sozinho, sem comorbidades, pesquisas mostram que a medicação tem efeito muito bom, porém por um curto período de tempo. Por outro lado, quando há comorbidades é preciso tratar conjuntamente as outras patologias, sejam com medicamento e/ou terapia. Há pesquisas que mostram que a criança, muitas vezes, tem uma perda na estatura final. Por isso, muitos especialistas não recomendam o uso dos medicamentos em idade de crescimento.
Tipos de medicamentos mais utilizados
Metilfenidato – Ritalina, Ritalina LA e Concerta (1ª escolha)
Antidepressivos tricíclicos – Tofranil
Terapia
A terapia é muito eficiente em grande parte dos casos, principalmente aqueles onde encontramos comorbidades com distúrbios ansiosos e TDO (transtorno desafiador opositor).
Biofeedback (ou neurofeedback)
Uma novidade no tratamento está no biofeedback. A criança ou adulto é conectada a sensores e trabalhada em diversas atividades, como videogames, dependendo da dificuldade e da idade da criança. No caso de déficit de atenção por exemplo, quando a criança distrai-se, a atividade não é concluída e portanto não ganha os pontos. Ou seja, cada vez que o cérebro responde, corretamente ao estímulo esperado, recebe um reforço positivo. Esse tratamento é caro e longo. Para começar a dar resultados são utilizadas, pelo menos, de 20 sessões. O interessante neste caso é que o paciente vai assimilando e extrapolando suas reações para as atividades da vida diária. É um processo de aprendizagem, que depois de treinado, assimilado e bastante utilizado passa a facilitar a vida do paciente.
Outras ações
Escola família e professores
A escolha da escola é um fator fundamental para o trabalho com o TDA/H. É preciso que o professor conheça o distúrbio e juntamente com a escola e família tracem estratégias para adaptar o ambiente à criança.
O aluno com TDA/H precisa sentar próximo à professora, longe da janela, por onde muitos estímulos chegam. A sala de aula deve ser o mais “clean” possível. Tudo para evitar que a criança disperse.
Ao contrário do que se pensa, nas palavras da Dra. Ana Beatriz B. Silva, psiquiatra e especialista em medicina do comportamento, “o problema não é aquele que não presta atenção em nada, mas sim, aquele que presta atenção em tudo, o tempo todo”.
Para saber mais: http://www.tdah.org.br
O TDA/H Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade ou DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas e ambientais, que surge na infância e costuma acompanhar o indivíduo por toda a sua vida. Costuma acometer de 3 a 5% de crianças.
Sintomas
· Desatenção
· Inquietude
· Impulsividade
· Hiperatividade
· Dificuldade de concentração em atividades muito longas
· Distrai-se facilmente com estímulos externos como ruídos e movimentações
· Distrai-se com estímulos internos – “o pensamento voa”
· Erra muito por distração
· São esquecidas
· Não conseguem organizar seu material
· Dificuldade em planejar tarefas
Comumente, as crianças são taxadas de avoadas, dispersas, desinteressadas, “fora de órbita”, atrapalhadas e inquietas ao extremo, não param. São crianças que dificilmente aceitam regras, limites e o famoso “não”. Mudam constantemente de atividade, não conseguindo concentrar-se por muito tempo. Na idade adulta, este transtorno é associado a problemas como uso de drogas lícitas, ilícitas, além de depressão.
Um exemplo bastante elucidativo é dado pelo Dr. José Salomão Schwartzman, neurologista, especialista em neurologia infantil. Segundo ele é necessário observar o ambiente em que a criança, ou adulto, vive e sua interação nele, lembrando que o só se configura quando atrapalha as AVDs (atividades da vida diária).
“Imagine duas crianças hiperativas de nove anos de idade. A primeira, um menino, que mora no campo, lenhador que derruba um número bem maior de árvores por minuto do que a média e é campeão de seu estado nesta atividade. A segunda, uma menina japonesa que vive em um minúsculo apartamento cheio de peças de porcelana. Provavelmente esta precisará ser medicada, em função do contexto em que vive”.
TDA/H e o cérebro
Estudos mostram que os portadores do transtorno têm uma falha da conexão da região central orbital do cérebro com o restante dele. Essa área frontal é responsável pela inibição de comportamentos considerados inadequados. Há uma
alteração no funcionamento dos neurotransmissores e suas conexões.
Causas
· Hereditariedade
· Problemas pré-natais (durante a gestação)
· Substâncias ingeridas na gravidez – Apesar de não definir uma relação direta de causa e efeito, estudos mostram que a ingestão de drogas e álcool durante a gestação pode causar alterações na região frontal orbital, o que aumenta a chance do bebê desenvolver o transtorno.
· Saúde materna – Aspectos como hipertensão ou diabetes por exemplo
· Idade materna
· Problemas perinatais (durante o parto até um mês de idade)
· Exposição a chumbo
· Problemas Familiares
Alguns teóricos apontam os problemas familiares (discussões, baixa instrução dos pais, nível sócio econômico) poderiam causar o TDA/H, mas conclusões levam a crer que estes podem agravar, mas não causar o problema.
· Pré maturidade
· Pós-maturidade
· Outras possíveis causas
Comorbidades (Quanto mais de uma patologia aparece ao mesmo tempo)
Em diversos distúrbios neurológicos, psicológicos e psiquiátricos, o diagnóstico é difícil, pois não é pontual, ou seja, não há um exame que detecte o transtorno. É um diagnóstico multidsisciplinar, onde vários especialistas são envolvidos para se chegar a um diagnóstico. Outro aspecto que dificulta o diagnóstico é a questão da comorbidade. O TDA/H aparece isoladamente em somente 31% dos casos. No restante, aparece uma ou mais patologias concomitantes o que muitas vezes pode levar a um diagnóstico errôneo. Em 34% dos casos aparece junto com transtornos ansiosos, em 40% com TDO (transtorno desafiador opositor), em 11% com tiques nervosos, em 4% com transtornos do humor, em 14% com transtornos de conduta. As comorbidades ultrapassam os 100% pois em muitos casos há mais do que 2 patologias envolvidas.
Diagnóstico
Há um guia de diagnóstico, extraído do Manual de Diagnóstico e Estatística - IV Edição (DSM-IV) da Associação Psiquiátrica Americana, onde pais, cuidadores e educadores respondem a um questionário que analisa aspectos pertinentes ao dia-a-dia da criança. São analisadas questões a respeito de atenção, concentração, organização, agitação, dificuldades em seguir instruções, dentre outras. Depois são feitas diversas intersecções entre linhas e colunas analisando-se a incidência de cada aspecto. Tudo isso analisado por um especialista que é o único apto para dar o diagnóstico final.
As pessoas que apresentam TDA/H, crianças ou adultos, vivenciam muitas dificuldades em seu cotidiano. São pessoas que têm muita dificuldade em organizar seus materiais, em terminar tarefas planejadas. Os adultos com TDAH costumam ter dificuldade de organizar e planejar suas atividades do dia-a-dia. Por exemplo, pode ser difícil para uma pessoa com TDA/H determinar o que é mais importante dentre muitas coisas que tem para fazer, escolher o que vai fazer primeiro e o que pode deixar para depois.
Em conseqüência disso, quem TDA/H fica muito “estressado” quando se vê sobrecarregado (e é muito comum que se sobrecarregue com freqüência, uma vez que assume vários compromissos diferentes), pois não sabe por onde começar e tem medo de não conseguir dar conta de tudo. Os indivíduos com TODA/H acabam deixando trabalhos pela metade, interrompem no meio o que estão fazendo e começam outra coisa, só voltando ao trabalho anterior bem mais tarde do que o pretendido ou então se esquecendo dele.
Assim, o portador fica com dificuldade para realizar sozinho suas tarefas, principalmente quando são muitas, e o tempo todo precisa ser lembrado pelos outros sobre o que tem para fazer. Isso tudo pode causar problemas na faculdade, no trabalho ou nos relacionamentos com outras pessoas.
Tratamentos
Medicamento
Há muita polêmica em torno da medicação do TDA/H. Têm-se falado que está ocorrendo um uso abusivo e indiscriminado dos medicamentos que podem auxiliar no tratamento do portador do TDA/H, que ao mesmo tempo em que auxiliam em problemas como o da concentração por exemplo, também têm muitos efeitos colaterais. Um aspecto importante é o de que nem todo o caso pode ser beneficiado com o medicamento. Aquele grupo em que o TDA/H aparece sozinho, sem comorbidades, pesquisas mostram que a medicação tem efeito muito bom, porém por um curto período de tempo. Por outro lado, quando há comorbidades é preciso tratar conjuntamente as outras patologias, sejam com medicamento e/ou terapia. Há pesquisas que mostram que a criança, muitas vezes, tem uma perda na estatura final. Por isso, muitos especialistas não recomendam o uso dos medicamentos em idade de crescimento.
Tipos de medicamentos mais utilizados
Metilfenidato – Ritalina, Ritalina LA e Concerta (1ª escolha)
Antidepressivos tricíclicos – Tofranil
Terapia
A terapia é muito eficiente em grande parte dos casos, principalmente aqueles onde encontramos comorbidades com distúrbios ansiosos e TDO (transtorno desafiador opositor).
Biofeedback (ou neurofeedback)
Uma novidade no tratamento está no biofeedback. A criança ou adulto é conectada a sensores e trabalhada em diversas atividades, como videogames, dependendo da dificuldade e da idade da criança. No caso de déficit de atenção por exemplo, quando a criança distrai-se, a atividade não é concluída e portanto não ganha os pontos. Ou seja, cada vez que o cérebro responde, corretamente ao estímulo esperado, recebe um reforço positivo. Esse tratamento é caro e longo. Para começar a dar resultados são utilizadas, pelo menos, de 20 sessões. O interessante neste caso é que o paciente vai assimilando e extrapolando suas reações para as atividades da vida diária. É um processo de aprendizagem, que depois de treinado, assimilado e bastante utilizado passa a facilitar a vida do paciente.
Outras ações
Escola família e professores
A escolha da escola é um fator fundamental para o trabalho com o TDA/H. É preciso que o professor conheça o distúrbio e juntamente com a escola e família tracem estratégias para adaptar o ambiente à criança.
O aluno com TDA/H precisa sentar próximo à professora, longe da janela, por onde muitos estímulos chegam. A sala de aula deve ser o mais “clean” possível. Tudo para evitar que a criança disperse.
Ao contrário do que se pensa, nas palavras da Dra. Ana Beatriz B. Silva, psiquiatra e especialista em medicina do comportamento, “o problema não é aquele que não presta atenção em nada, mas sim, aquele que presta atenção em tudo, o tempo todo”.
Para saber mais: http://www.tdah.org.br
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Como a Fonoaudiologia pode te ajudar...
Linguagem oral - atrasos na aquisição e no desenvolvimento da linguagem (falar tarde) e dificuldades na produção dos sons da fala (falar errado, língua “presa”, falar e não ser entendido).
Linguagem escrita - dislexia, dificuldades de leitura (leitura silabada, leitura lenta, não compreender o que leu), e de escrita (trocas de letras, problemas de ortografia e de pontuação, dificuldade em escrever textos e de se expressar por meio da escrita).
Motricidade orofacial - problemas com a musculatura orofacial e suas funções (respiração, sucção, deglutição, mastigação, eliminação de hábitos orais viciosos (ex.: chupeta, chupar dedo, mamadeira etc.). Disfunções de ATM, dor orofacial.
Processamento Auditivo - alterações na maneira como o sistema auditivo periférico e central recebe, analisa e organiza os sons verbais e não-verbais que ouve (alterações de memória, de atenção e de discriminação auditiva).
Dificuldades de Aprendizagem - dificuldades escolares, problemas de alfabetização, de coordenação motora fina (letra feia) e de consciência fonológica (decomposição das letras das palavras em sons).
Voz - Trabalho preventivo com profissionais da voz, aprimoramento vocal, avaliação e intervenção terapêutica das disfonias em adultos e crianças.
Disfagia e Disartria - Disfunção da mastigação e da deglutição e dificuldades com a fonação e articulação de pacientes neurológicos e idosos.
Distúrbios neurológicos genéticos e adquiridos - Habilitação e reabilitação de pacientes portadores de AVC, Alzheimer, Parkinson, Autismo, Síndromes e outros.
Linguagem escrita - dislexia, dificuldades de leitura (leitura silabada, leitura lenta, não compreender o que leu), e de escrita (trocas de letras, problemas de ortografia e de pontuação, dificuldade em escrever textos e de se expressar por meio da escrita).
Motricidade orofacial - problemas com a musculatura orofacial e suas funções (respiração, sucção, deglutição, mastigação, eliminação de hábitos orais viciosos (ex.: chupeta, chupar dedo, mamadeira etc.). Disfunções de ATM, dor orofacial.
Processamento Auditivo - alterações na maneira como o sistema auditivo periférico e central recebe, analisa e organiza os sons verbais e não-verbais que ouve (alterações de memória, de atenção e de discriminação auditiva).
Dificuldades de Aprendizagem - dificuldades escolares, problemas de alfabetização, de coordenação motora fina (letra feia) e de consciência fonológica (decomposição das letras das palavras em sons).
Voz - Trabalho preventivo com profissionais da voz, aprimoramento vocal, avaliação e intervenção terapêutica das disfonias em adultos e crianças.
Disfagia e Disartria - Disfunção da mastigação e da deglutição e dificuldades com a fonação e articulação de pacientes neurológicos e idosos.
Distúrbios neurológicos genéticos e adquiridos - Habilitação e reabilitação de pacientes portadores de AVC, Alzheimer, Parkinson, Autismo, Síndromes e outros.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Psicoterapia Breve
Conceituação: O que é psicoterapia breve?
Psicoterapia é o tratamento de problemas de natureza emocional que tem como objetivos remover, modificar ou retardar sintomas existentes, interferir em padrões perturbados de comportamento, promover o desenvolvimento e crescimento positivo da personalidade.
A Psicoterapia Breve é um tipo de psicoterapia cuja duração é limitada que tem o objetivo de obter uma melhora da qualidade de vida em curto prazo, escolhendo um determinado problema mais premente e focando os esforços na sua resolução.O termo "Psicoterapia Breve" teve origem na intenção de S. Ferenczi e O. Rank (discípulos de S. Freud) que, em 1924, tentaram diminuir o tempo dos tratamentos psicanalíticos. Posteriormente, outros psicanalistas também fizeram importantes "transgressões" à técnica psicanalítica, sedimentando as características atuais da técnica de P.B. A denominação "breve" deve-se ao fato de que as características específicas de sua Técnica Focal permitem abreviar a duração do tratamento e também reduzir o número de sessões. É orientada para objetivos claramente delimitados e para mudanças legítimas nas vidas das pessoas e não somente para autoconhecimento e apoio.
Tipos:
- Psicoterapia breve mobilizadora: tem como objetivo principal a evidenciação da ansiedade contida nos processos de adoecimento apresentados pelo paciente, mas que, devido a diversos fatores, ainda não se encontra apto (ou mobilizado) para se submeter a um processo psicoterápico.
- Psicoterapia breve de apoio: é uma ação terapêutica que tem como objetivo diminuir a ansiedade de um paciente que sofra de dificuldades emocionais, sejam elas de que origem for.
- Psicoterapia breve resolutiva: tem como objetivo a busca da origem intrapsíquica que originou a situação de crise vivida pelo paciente com o objetivo de efetivamente resolver o quadro apresentado, com a resolução do problema.
Indicações:
A psicoterapia breve é indicada para pacientes que apresentem sintomas agudos, sendo elementos de prognóstico favorável:
- início agudo e recente do sofrimento;
- leveza e limitação da patologia;
- condições favoráveis do meio familiar e social;
- ego forte, com funções básicas em bom estado, capacidade de estabelecer boas relações objetais e de tolerar adequadamente a separação, plasticidade das defesas;
- alto grau de motivação para o tratamento;
- capacidade de insight;
- possibilidade de determinar o foco antecipadamente;
Além disso, pessoas em idade avançada também são um público que podem se beneficiar da psicoterapia breve.
No entanto, a psicoterapia breve é menos eficaz em casos crônicos de psicose (em crises é contra-indicada), enfermidades psicossomática, psicopatias, perversões, toxicomanias e estados fronteiriços
Quais são os benefícios do tratamento?
Quando bem indicada, a psicoterapia breve é capaz de auxiliar nos seguintes processos:
a) Diminuição da ansiedade e conseqüente relaxamento, permitindo ao paciente a real avaliação dos obstáculos;
b) Identificação da noção de "campo de liberdade" e responsabilidade, desenvolvendo na pessoa a noção de que é livre dentro dos limites de seu campo de liberdade;
c) Chamar a atenção da pessoa para a sua própria vida e o sentido dela, contribuindo para um enriquecimento pessoal, como o desenvolvimento de papéis até então desconhecidos ou pouco desenvolvidos;
d) Maior ajustamento nas relações interpessoais;
e) Avaliação das perspectivas pessoais, com a reorganização de um plano de vida, em que se inclua suas percepções e reposicionamento durante o processo terapêutico.
(Texto elaborado em Setembro de 2009. com base nas discussões do nosso grupo de estudo, realizado em 12/09/09).
Psicoterapia é o tratamento de problemas de natureza emocional que tem como objetivos remover, modificar ou retardar sintomas existentes, interferir em padrões perturbados de comportamento, promover o desenvolvimento e crescimento positivo da personalidade.
A Psicoterapia Breve é um tipo de psicoterapia cuja duração é limitada que tem o objetivo de obter uma melhora da qualidade de vida em curto prazo, escolhendo um determinado problema mais premente e focando os esforços na sua resolução.O termo "Psicoterapia Breve" teve origem na intenção de S. Ferenczi e O. Rank (discípulos de S. Freud) que, em 1924, tentaram diminuir o tempo dos tratamentos psicanalíticos. Posteriormente, outros psicanalistas também fizeram importantes "transgressões" à técnica psicanalítica, sedimentando as características atuais da técnica de P.B. A denominação "breve" deve-se ao fato de que as características específicas de sua Técnica Focal permitem abreviar a duração do tratamento e também reduzir o número de sessões. É orientada para objetivos claramente delimitados e para mudanças legítimas nas vidas das pessoas e não somente para autoconhecimento e apoio.
Tipos:
- Psicoterapia breve mobilizadora: tem como objetivo principal a evidenciação da ansiedade contida nos processos de adoecimento apresentados pelo paciente, mas que, devido a diversos fatores, ainda não se encontra apto (ou mobilizado) para se submeter a um processo psicoterápico.
- Psicoterapia breve de apoio: é uma ação terapêutica que tem como objetivo diminuir a ansiedade de um paciente que sofra de dificuldades emocionais, sejam elas de que origem for.
- Psicoterapia breve resolutiva: tem como objetivo a busca da origem intrapsíquica que originou a situação de crise vivida pelo paciente com o objetivo de efetivamente resolver o quadro apresentado, com a resolução do problema.
Indicações:
A psicoterapia breve é indicada para pacientes que apresentem sintomas agudos, sendo elementos de prognóstico favorável:
- início agudo e recente do sofrimento;
- leveza e limitação da patologia;
- condições favoráveis do meio familiar e social;
- ego forte, com funções básicas em bom estado, capacidade de estabelecer boas relações objetais e de tolerar adequadamente a separação, plasticidade das defesas;
- alto grau de motivação para o tratamento;
- capacidade de insight;
- possibilidade de determinar o foco antecipadamente;
Além disso, pessoas em idade avançada também são um público que podem se beneficiar da psicoterapia breve.
No entanto, a psicoterapia breve é menos eficaz em casos crônicos de psicose (em crises é contra-indicada), enfermidades psicossomática, psicopatias, perversões, toxicomanias e estados fronteiriços
Quais são os benefícios do tratamento?
Quando bem indicada, a psicoterapia breve é capaz de auxiliar nos seguintes processos:
a) Diminuição da ansiedade e conseqüente relaxamento, permitindo ao paciente a real avaliação dos obstáculos;
b) Identificação da noção de "campo de liberdade" e responsabilidade, desenvolvendo na pessoa a noção de que é livre dentro dos limites de seu campo de liberdade;
c) Chamar a atenção da pessoa para a sua própria vida e o sentido dela, contribuindo para um enriquecimento pessoal, como o desenvolvimento de papéis até então desconhecidos ou pouco desenvolvidos;
d) Maior ajustamento nas relações interpessoais;
e) Avaliação das perspectivas pessoais, com a reorganização de um plano de vida, em que se inclua suas percepções e reposicionamento durante o processo terapêutico.
(Texto elaborado em Setembro de 2009. com base nas discussões do nosso grupo de estudo, realizado em 12/09/09).
sábado, 12 de setembro de 2009
Relacionamentos e saúde social
Laços familiares, amizades e envolvimento em atividades sociais desempenham um papel importante em nossa vida. Aqueles que têm um bom apoio social sofrem menos de doenças físicas e mentais do que aqueles que se sentem só. E também tendem a viver mais.
Mas relacionamentos saudáveis não acontecem de forma mágica. Você tem de trabalhar por eles aprendendo a comunicar-se eficientemente e dedicando tempo às suas relações.
Relações saudáveis são marcadas pela verdade e pelo respeito mútuo. Elas requerem uma disposição para dar e receber, para evitar julgamentos, para reconhecer que as pessoas são únicas e diferentes e que são essas diferenças que as tornam especiais.
Interagir com outras pessoas é uma das maiores satisfações da vida, mas pode se transformar também em um dos maiores estressores.
A chave para um bom relacionamento está em melhorar a nossa capacidade de comunicação. Quando lidamos com outras pessoas, alguns conflitos são inevitáveis, mas melhorar a nossa comunicação pode ajudar a resolver ou evitar situações desgradáveis. Comunicação saudável envolve escuta ativa, expressão de sentimentos sem culpa, buscar entender o ponto de vista do outro e estar aberto à negociação e ao compromisso. Desenvolver essas habilidades não é fácil, mas trabalhar nelas traz recompensas imediatas e a longo prazo.
“E aprendi que se depende de tanta, muita diferente gente.
Toda pessoa sempre é a marca das lições diárias de outras tantas pessoas” (Gonzaguinha)
Mas relacionamentos saudáveis não acontecem de forma mágica. Você tem de trabalhar por eles aprendendo a comunicar-se eficientemente e dedicando tempo às suas relações.
Relações saudáveis são marcadas pela verdade e pelo respeito mútuo. Elas requerem uma disposição para dar e receber, para evitar julgamentos, para reconhecer que as pessoas são únicas e diferentes e que são essas diferenças que as tornam especiais.
Interagir com outras pessoas é uma das maiores satisfações da vida, mas pode se transformar também em um dos maiores estressores.
A chave para um bom relacionamento está em melhorar a nossa capacidade de comunicação. Quando lidamos com outras pessoas, alguns conflitos são inevitáveis, mas melhorar a nossa comunicação pode ajudar a resolver ou evitar situações desgradáveis. Comunicação saudável envolve escuta ativa, expressão de sentimentos sem culpa, buscar entender o ponto de vista do outro e estar aberto à negociação e ao compromisso. Desenvolver essas habilidades não é fácil, mas trabalhar nelas traz recompensas imediatas e a longo prazo.
“E aprendi que se depende de tanta, muita diferente gente.
Toda pessoa sempre é a marca das lições diárias de outras tantas pessoas” (Gonzaguinha)
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Pedido de uma criança
Pedido de uma Criança a seus Pais -
Não tenham medo de serem firmes comigo. Prefiro assim. Isto faz com que eu me sinta mais seguro.
Não deixem que eu adquira maus hábitos. Dependo de vocês para saber o que é certo ou errado.
Não me corrijam com raiva, nem na presença de estranhos. Aprenderei muito mais se me falarem com calma e em particular.
Não me protejam das conseqüências de meus erros. Às vezes eu preciso aprender pelo caminho áspero.
Não levem muito a sério as minhas pequenas dores. Necessito delas para poder amadurecer.
Não me estraguem. Sei que não devo ter tudo o que peço. Só estou experimentando vocês.
Não sejam irritantes ao me corrigirem. Se assim o fizerem, eu poderei fazer o contrário do que me pedem.
Não me façam promessas que não poderão cumprir depois. Lembrem-se que isto me deixa profundamente desapontado.
Não ponham à prova a minha honestidade. Sou facilmente levado a dizer mentiras.
Não me apresentem um Deus carrancudo e vingativo. Isso me afastaria dEle.
Não desconversem quando faço perguntas, senão serei levado a procurar respostas na rua todas às vezes que não as tiver em casa.
Não se mostrem para mim como pessoas infalíveis. Ficarei extremamente chocado quando descobrir um erro em vocês.
Não digam simplesmente que meus receios e medos são bobos. Ajudem-me a compreendê-los e vencê-los.
Não digam que não conseguem me controlar. Eu me julgarei mais forte que vocês.
Não me tratem como uma pessoa sem personalidade. Lembrem-se que eu tenho meu próprio modo de ser
Não vivam me apontando os defeitos das pessoas que me cercam. Isso irá criar em mim, mais cedo ou mais tarde, o espírito de intolerância.
Não se esqueçam que eu gosto de experimentar as coisas por mim mesmo. Não queiram ensinar tudo para mim.
Não tenham vergonha de dizer que me amam. Eu necessito desse carinho e amor para poder transmiti-lo à vocês e aos outros.
Não desistam nunca de me ensinarem o bem, mesmo quando eu parecer não estar aprendendo .
Insistam através do exemplo e, no futuro, vocês verão em mim, o fruto daquilo que plantaram.
Autor desconhecido.
Não tenham medo de serem firmes comigo. Prefiro assim. Isto faz com que eu me sinta mais seguro.
Não deixem que eu adquira maus hábitos. Dependo de vocês para saber o que é certo ou errado.
Não me corrijam com raiva, nem na presença de estranhos. Aprenderei muito mais se me falarem com calma e em particular.
Não me protejam das conseqüências de meus erros. Às vezes eu preciso aprender pelo caminho áspero.
Não levem muito a sério as minhas pequenas dores. Necessito delas para poder amadurecer.
Não me estraguem. Sei que não devo ter tudo o que peço. Só estou experimentando vocês.
Não sejam irritantes ao me corrigirem. Se assim o fizerem, eu poderei fazer o contrário do que me pedem.
Não me façam promessas que não poderão cumprir depois. Lembrem-se que isto me deixa profundamente desapontado.
Não ponham à prova a minha honestidade. Sou facilmente levado a dizer mentiras.
Não me apresentem um Deus carrancudo e vingativo. Isso me afastaria dEle.
Não desconversem quando faço perguntas, senão serei levado a procurar respostas na rua todas às vezes que não as tiver em casa.
Não se mostrem para mim como pessoas infalíveis. Ficarei extremamente chocado quando descobrir um erro em vocês.
Não digam simplesmente que meus receios e medos são bobos. Ajudem-me a compreendê-los e vencê-los.
Não digam que não conseguem me controlar. Eu me julgarei mais forte que vocês.
Não me tratem como uma pessoa sem personalidade. Lembrem-se que eu tenho meu próprio modo de ser
Não vivam me apontando os defeitos das pessoas que me cercam. Isso irá criar em mim, mais cedo ou mais tarde, o espírito de intolerância.
Não se esqueçam que eu gosto de experimentar as coisas por mim mesmo. Não queiram ensinar tudo para mim.
Não tenham vergonha de dizer que me amam. Eu necessito desse carinho e amor para poder transmiti-lo à vocês e aos outros.
Não desistam nunca de me ensinarem o bem, mesmo quando eu parecer não estar aprendendo .
Insistam através do exemplo e, no futuro, vocês verão em mim, o fruto daquilo que plantaram.
Autor desconhecido.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Como está sua auto-estima?
A verdadeira auto-estima é a aceitação de si próprio, independentemente de erros, defeitos ou fraquezas. É o quanto você se sente acolhido e querido por si mesmo.
Nós nos tornamos aquilo sobre o que pensamos a maior parte do tempo. Então, o caminho para a autoestima é pensar positivamente a respeito de si. Se cometemos um erro, precisamos nos reprogramar para tratar o incidente como uma exceção e dizermos a nós mesmos: “Na próximas vez terei sucesso”.
Lembre-se de que a única comparação válida é aquela que fazemos com nós mesmos: em que degrau eu estava e em que degrau eu estou agora.
O sucesso consiste na subida desses degraus. Cada um de nós tem potenciais diferentes e sempre que comparamos a nossa escalada com a de outra pessoa, estamos cometendo uma enorme injustiça.
Somente por meio da autoestima você permitirá a manifestação do seu potencial criativo e de sua capacidade de ser feliz, sentindo-se livre para empreender novas tentativas, sem medo de errar.
“Ninguém pode fazer você se sentir inferior sem o seu consentimento” (Eleanor Roosevelt)
Nós nos tornamos aquilo sobre o que pensamos a maior parte do tempo. Então, o caminho para a autoestima é pensar positivamente a respeito de si. Se cometemos um erro, precisamos nos reprogramar para tratar o incidente como uma exceção e dizermos a nós mesmos: “Na próximas vez terei sucesso”.
Lembre-se de que a única comparação válida é aquela que fazemos com nós mesmos: em que degrau eu estava e em que degrau eu estou agora.
O sucesso consiste na subida desses degraus. Cada um de nós tem potenciais diferentes e sempre que comparamos a nossa escalada com a de outra pessoa, estamos cometendo uma enorme injustiça.
Somente por meio da autoestima você permitirá a manifestação do seu potencial criativo e de sua capacidade de ser feliz, sentindo-se livre para empreender novas tentativas, sem medo de errar.
“Ninguém pode fazer você se sentir inferior sem o seu consentimento” (Eleanor Roosevelt)
Estresse: parte II - Como lidar com ele?
Há pouco tempo, publicamos uma matéria alertando sobre o estresse. Abaixo, divulgamos algumas estratégias que podem ajudar a lidar melhor com o estresse e a tensão do cotidiano:
. Esteja certo de que seus valores estão em sintonia com seu estilo de vida. Uma compreensão de seus próprios valores permitirá que você defina prioridades e gerencie o seu tempo e sua energia efetivamente.
. Reconheça o que lhe aborrece. Aprenda a identificar qual é realmente o problema e veja o pode fazer para resolvê-lo.
. Elimine, evite ou mude as formas de estresse. Verifique se pode eliminar o agente estressor. Se não for possível. Encontre um meio de afastar-se dele, ou de aceitar a presença dele na sua vida. Ex: o trânsito.
. Planeje seu trabalho. Use seu tempo e energia de maneira mais eficiente. Estabeleça prazos realistas para seus projetos. Delegue sempre que puder.
. Desenvolva uma rede de apoio. Falar com amigos e familiares sobre seus problemas pode ajudar a diminuir a tensão. Frequente clubes, faça parte de times esportivos ou se envolva em atividades comunitárias para fazer novos amigos e obter apoio.
. Relaxe. Existem vários métodos, como respiração profunda, meditação, ioga, etc., que têm efeito calmante e ajudam a evitar o estresse.
. Dê um tempo. Um mudança de ritmo, mesmo que curta, pode ser capaz de fornecer uma nova perspectiva para os problemas.
. Evite fazer muitas mudanças de uma só vez. Não se esqueça de que a adaptação às mudanças é a causa primária do estresse.
. Ria sempre. Rir é uma das melhores formas de aliviar a tensão.
. Procure ajuda profissional. Se você sentir que o estresse está dominando sua vida, procure um centro de saúde psicológica.
. Comece agora. Agir é o primeiro passo no caminho para recuperar a energia e a vitalidade.
. Esteja certo de que seus valores estão em sintonia com seu estilo de vida. Uma compreensão de seus próprios valores permitirá que você defina prioridades e gerencie o seu tempo e sua energia efetivamente.
. Reconheça o que lhe aborrece. Aprenda a identificar qual é realmente o problema e veja o pode fazer para resolvê-lo.
. Elimine, evite ou mude as formas de estresse. Verifique se pode eliminar o agente estressor. Se não for possível. Encontre um meio de afastar-se dele, ou de aceitar a presença dele na sua vida. Ex: o trânsito.
. Planeje seu trabalho. Use seu tempo e energia de maneira mais eficiente. Estabeleça prazos realistas para seus projetos. Delegue sempre que puder.
. Desenvolva uma rede de apoio. Falar com amigos e familiares sobre seus problemas pode ajudar a diminuir a tensão. Frequente clubes, faça parte de times esportivos ou se envolva em atividades comunitárias para fazer novos amigos e obter apoio.
. Relaxe. Existem vários métodos, como respiração profunda, meditação, ioga, etc., que têm efeito calmante e ajudam a evitar o estresse.
. Dê um tempo. Um mudança de ritmo, mesmo que curta, pode ser capaz de fornecer uma nova perspectiva para os problemas.
. Evite fazer muitas mudanças de uma só vez. Não se esqueça de que a adaptação às mudanças é a causa primária do estresse.
. Ria sempre. Rir é uma das melhores formas de aliviar a tensão.
. Procure ajuda profissional. Se você sentir que o estresse está dominando sua vida, procure um centro de saúde psicológica.
. Comece agora. Agir é o primeiro passo no caminho para recuperar a energia e a vitalidade.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
31 de Agosto - Dia do Nutricionista
Nutrição é a ciência que estuda os alimentos e os aplica às necessidades nutricionais do homem. E seu profissional é o nutricionista, responsável por planejar programas de alimentação, preparar dietas e cardápios, supervisionar a produção de alimentos e cozinhas de indústrias e restaurantes, além de acompanhar o regime alimentar de atletas.
O Nutricionista exerce um papel fundamental na vida em sociedade. Ele utiliza a ciência da nutrição e interpreta fatores culturais, biológicos, sociais e políticos, com vistas a melhorar a alimentação, bem como a saúde e a qualidade de vida das pessoas, em todas as fases da vida.
O profissional de Nutrição é responsável por planejar programas de alimentação, preparar dietas e cardápios, supervisionar a produção de alimentos em cozinhas de indústrias e restaurantes, bem como acompanhar o regime alimentar de atletas.
PARA UMA VIDA SAUDÁVEL
Seguindo orientações de nutricionistas, aqui vão algumas dicas para uma alimentação saudável:
- Coma abundantemente cereais, frutas e vegetais. Esses alimentos são ricos em nutrientes essenciais para o organismo, não devendo faltar na sua alimentação diária.
- Mantenha um peso saudável. O excesso de gordura no corpo aumenta os riscos para hipertensão arterial, doenças do coração, enfarte, diabetes e outras doenças. Por outro lado, a perda de peso também acarreta riscos à saúde como o aparecimento de osteoporose, e irregularidades menstruais (no caso das mulheres).
- Coma regularmente. Pular refeições pode levar a um descontrole da fome, podendo resultar numa indigestão. Procure fazer de quatro a seis refeições em intervalos de três em três horas.
- Reduza certos alimentos, não os elimine completamente. Se os seus alimentos preferidos são ricos em gordura, sal ou açúcar, não exagere na quantidade de sua ingestão.
- O que fica e o que sai do cardápio. Prefira sempre os alimentos grelhados, assados e cozidos e evite as frituras. Evite também enlatados, doces e refrigerantes.
- Consuma alimentos ricos em fibras. Os cereais, legumes e hortaliças são ricos em fibras essenciais para o organismo.
- Beba bastante líquido diariamente. O corpo humano precisa de, no mínimo, 2 litros de água todos os dias, que devem ser ingeridos, preferencialmente, no intervalo das refeições.
O Nutricionista exerce um papel fundamental na vida em sociedade. Ele utiliza a ciência da nutrição e interpreta fatores culturais, biológicos, sociais e políticos, com vistas a melhorar a alimentação, bem como a saúde e a qualidade de vida das pessoas, em todas as fases da vida.
O profissional de Nutrição é responsável por planejar programas de alimentação, preparar dietas e cardápios, supervisionar a produção de alimentos em cozinhas de indústrias e restaurantes, bem como acompanhar o regime alimentar de atletas.
PARA UMA VIDA SAUDÁVEL
Seguindo orientações de nutricionistas, aqui vão algumas dicas para uma alimentação saudável:
- Coma abundantemente cereais, frutas e vegetais. Esses alimentos são ricos em nutrientes essenciais para o organismo, não devendo faltar na sua alimentação diária.
- Mantenha um peso saudável. O excesso de gordura no corpo aumenta os riscos para hipertensão arterial, doenças do coração, enfarte, diabetes e outras doenças. Por outro lado, a perda de peso também acarreta riscos à saúde como o aparecimento de osteoporose, e irregularidades menstruais (no caso das mulheres).
- Coma regularmente. Pular refeições pode levar a um descontrole da fome, podendo resultar numa indigestão. Procure fazer de quatro a seis refeições em intervalos de três em três horas.
- Reduza certos alimentos, não os elimine completamente. Se os seus alimentos preferidos são ricos em gordura, sal ou açúcar, não exagere na quantidade de sua ingestão.
- O que fica e o que sai do cardápio. Prefira sempre os alimentos grelhados, assados e cozidos e evite as frituras. Evite também enlatados, doces e refrigerantes.
- Consuma alimentos ricos em fibras. Os cereais, legumes e hortaliças são ricos em fibras essenciais para o organismo.
- Beba bastante líquido diariamente. O corpo humano precisa de, no mínimo, 2 litros de água todos os dias, que devem ser ingeridos, preferencialmente, no intervalo das refeições.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Estresse: O que é isso?
Estresse é a resposta do nosso organismo a estímulos e pressões externos (do ambiente). É o modo como reagimos, física e emocionalmente às mudanças. Mudanças são sempre estressantes e até mesmo as boas (formatura, casamento, promoção no trabalho) provocam ansiedade e sensação de perda de controle da situação pelo simples fato de que elas nos obrigam a lidar com o que não nos é familiar. Aprender a perceber e gerenciar respostas às mudanças nos ajuda a reconhecer as oportunidades.
Quando bem utilizado, o estresse nos ajuda a enfrentar as pressões. Porém, poucas pessoas lembram-se de que as sensações associadas às metas cumpridas, desafios vencidos e qualidade do trabalho também podem ser consideradas como reações ao estresse.
O estresse é positivo quando nos ajuda a atingir um alto nível de eficiência. O estresse começa a se tornar negativo quando permanecemos ligados e não conseguimos relaxar após termos vencidos os desafios. O estresse não controlado está relacionado com enxaquecas, úlceras, problemas nervosos, ataques cardíacos, câncer, depressão e baixo desempenho.
Não podemos eliminar totalmente o estresse de nossas vidas, mas podemos aprender a lidar com ele e a enfrenta-lo, gerenciando os fatores estressantes. Isso significa fazer o estresse trabalhar a nosso favor. A chave está no conhecimento dos estímulos externos e de nossas respostas internas, Só quando conhecemos esses pontos, é que podemos tomar atitudes contra suas consequencias negativas.
Quanto mais você conhece si mesmo e o seu ambiente, sabendo onde estão suas fontes de tensão e as respostas mais eficazes para elas, mais você tem instrumentos adequados para lidar com o estresse.
Alguns sintomas de estresse:
- apatia/depressão
- Aumento da transpiração
- Tontura ou palpitações
- Cansaço ou falta de energia
- Dificuldades sexuais
- Problemas de memória
- Tensão muscular e dores nas costas
- Irritabilidade
- Mãos frias
- Perda de apetite
- Ansiedade
- Insônia
- Boca seca
Quando bem utilizado, o estresse nos ajuda a enfrentar as pressões. Porém, poucas pessoas lembram-se de que as sensações associadas às metas cumpridas, desafios vencidos e qualidade do trabalho também podem ser consideradas como reações ao estresse.
O estresse é positivo quando nos ajuda a atingir um alto nível de eficiência. O estresse começa a se tornar negativo quando permanecemos ligados e não conseguimos relaxar após termos vencidos os desafios. O estresse não controlado está relacionado com enxaquecas, úlceras, problemas nervosos, ataques cardíacos, câncer, depressão e baixo desempenho.
Não podemos eliminar totalmente o estresse de nossas vidas, mas podemos aprender a lidar com ele e a enfrenta-lo, gerenciando os fatores estressantes. Isso significa fazer o estresse trabalhar a nosso favor. A chave está no conhecimento dos estímulos externos e de nossas respostas internas, Só quando conhecemos esses pontos, é que podemos tomar atitudes contra suas consequencias negativas.
Quanto mais você conhece si mesmo e o seu ambiente, sabendo onde estão suas fontes de tensão e as respostas mais eficazes para elas, mais você tem instrumentos adequados para lidar com o estresse.
Alguns sintomas de estresse:
- apatia/depressão
- Aumento da transpiração
- Tontura ou palpitações
- Cansaço ou falta de energia
- Dificuldades sexuais
- Problemas de memória
- Tensão muscular e dores nas costas
- Irritabilidade
- Mãos frias
- Perda de apetite
- Ansiedade
- Insônia
- Boca seca
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Diga não às gorduras
Dicas para uma alimentação com menor quantidade de gordura
EVITE:
- Leite integral
- Queijos amarelos (cheddar, gruyere, parmesão e provolone)
- Mortadela, salames e presunto gordo
- Passar no pão: manteiga, maionese, patês
- Biscoitos amanteigados e biscoitos recheados
- Camarão, pato e salmão
- Carne bovina gorda (picanha, cupim, costela e contrafilé)
- Preparar alimentos na forma frita
- Molho branco à base de creme de leite com massas e carnes
- Acompanhamentos fritos (batata ou ovo)
- Macarrão instantâneo
- Lanches tipo fast-food e cheeseburguer
- Pizzas de linguiça com massa grossa e excesso de azeite
- Vegetais com alto teor de gordura: azeitonas, coco, abacate
- Doces a base de ovos, creme de leite e chocolate
PREFIRA:
- Leite e iogurtes desnatados
- Queijos brancos: muçarela de búfala, ricota ou queijo minas
- Peito de peru light e presunto magros
- Passar no pão: requeijão light, geléias ou mel
- Frango, peru e peixes brancos sem pele
- Carne bovina magra (alcatra e filé)
- Preparar os alimentos de forma cozida, assada ou grelhada
- Molho de tomate com massas e carnes
- Legumes e verduras
- Sanduíches com pães integrais
- Pizza de legumes com massa fina e pouco azeite
- Frutas, barras de cereais, iogurtes ou bolachas light
- Temperar a salada com vinagre e limão, com pouco azeite
- Sobremesas à base de frutas
EVITE:
- Leite integral
- Queijos amarelos (cheddar, gruyere, parmesão e provolone)
- Mortadela, salames e presunto gordo
- Passar no pão: manteiga, maionese, patês
- Biscoitos amanteigados e biscoitos recheados
- Camarão, pato e salmão
- Carne bovina gorda (picanha, cupim, costela e contrafilé)
- Preparar alimentos na forma frita
- Molho branco à base de creme de leite com massas e carnes
- Acompanhamentos fritos (batata ou ovo)
- Macarrão instantâneo
- Lanches tipo fast-food e cheeseburguer
- Pizzas de linguiça com massa grossa e excesso de azeite
- Vegetais com alto teor de gordura: azeitonas, coco, abacate
- Doces a base de ovos, creme de leite e chocolate
PREFIRA:
- Leite e iogurtes desnatados
- Queijos brancos: muçarela de búfala, ricota ou queijo minas
- Peito de peru light e presunto magros
- Passar no pão: requeijão light, geléias ou mel
- Frango, peru e peixes brancos sem pele
- Carne bovina magra (alcatra e filé)
- Preparar os alimentos de forma cozida, assada ou grelhada
- Molho de tomate com massas e carnes
- Legumes e verduras
- Sanduíches com pães integrais
- Pizza de legumes com massa fina e pouco azeite
- Frutas, barras de cereais, iogurtes ou bolachas light
- Temperar a salada com vinagre e limão, com pouco azeite
- Sobremesas à base de frutas
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Instantes
Se eu pudesse viver novamente a minha vida, na próxima trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais.
Seria mais tolo ainda do que tenho sido, na verdade bem poucas coisas levaria a sério.
Seria menos higiênico.
Correria mais riscos, viajaria mais, contemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas, nadaria mais rios.
Iria a mais lugares onde nunca fui, tomaria mais sorvete e menos lentilha, teria mais problemas reais e menos problemas imaginários.
Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente cada minuto da vida. Claro, tive momentos de alegria.
Mas, se pudesse voltar a viver, trataria de ter somente bons momentos.
Porque, se não sabem, disso e feita a vida, só de momentos, não perca-os agora.
Eu era um desses que nunca ia a parte alguma sem um termômetro, uma bolsa de água quente, um guarda-chuva e um para-quedas. Se voltasse a viver, viajaria mais leve.
Se eu pudesse voltar a viver, começaria a andar descalço no começo da primavera e continuaria até o fim do outono.
Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais amanheceres e brincaria mais com crianças, se tivesse outra vez uma vida pela frente.
Mas, já viram, tenho 85 anos e sei que estou morrendo.
(Jorge Luis Borges)
Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais.
Seria mais tolo ainda do que tenho sido, na verdade bem poucas coisas levaria a sério.
Seria menos higiênico.
Correria mais riscos, viajaria mais, contemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas, nadaria mais rios.
Iria a mais lugares onde nunca fui, tomaria mais sorvete e menos lentilha, teria mais problemas reais e menos problemas imaginários.
Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente cada minuto da vida. Claro, tive momentos de alegria.
Mas, se pudesse voltar a viver, trataria de ter somente bons momentos.
Porque, se não sabem, disso e feita a vida, só de momentos, não perca-os agora.
Eu era um desses que nunca ia a parte alguma sem um termômetro, uma bolsa de água quente, um guarda-chuva e um para-quedas. Se voltasse a viver, viajaria mais leve.
Se eu pudesse voltar a viver, começaria a andar descalço no começo da primavera e continuaria até o fim do outono.
Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais amanheceres e brincaria mais com crianças, se tivesse outra vez uma vida pela frente.
Mas, já viram, tenho 85 anos e sei que estou morrendo.
(Jorge Luis Borges)
sábado, 18 de julho de 2009
Orientação Vocacional (OV)
“Eu tenho que escolher em um mês o que vou fazer o resto da minha vida”.
“E se eu não acertar na minha escolha?”
“São tantas opções que não sei o que fazer.”
Todas essas indagações são comuns nos estudantes na hora de prestar vestibular. Além disso, todo estresse que o estudo provoca, a pressão para passar no vestibular e as expectativas de pais, familiares e amigos são variáveis que interferem diretamente no processo de escolha da profissão.
É comum neste momento, que o aluno busque a ajuda de um profissional para fazer a Orientação Vocacional (OV). Mas, afinal, o que é isso? Mais que um processo de testagem e aconselhamento, a OV, através de testes, técnicas e exercícios, visa ao autoconhecimento do aluno. Autoconhecimento porque uma escolha é muito mais consciente e acertada quando a pessoa sabe de seus interesses, de suas aptidões e de sua personalidade (com suas forças e suas fraquezas). Além disso, a escolha é muito mais responsável quando a pessoa sabe das motivações que a levam a optar pelo curso x ou y, procurando saber das conseqüências de sua escolha e optando por “pagar o preço” dela.
É importante que, na medida do possível, se retire o peso que esse momento representa para o jovem, pois nada na vida é definitivo. E isso inclui a opção profissional. Costumo dizer para os meus clientes que não existem milagres ou mágicas na OV, não há resposta pronta que venha de fora (no caso, por parte do psicólogo), mas sim uma construção e um fortalecimento interno para que a escolha seja o menos idealizada e o mais consciente possível.
Toda escolha implica uma renúncia. Se escolho estudar Engenharia, abandono a possibilidade de fazer Psicologia. Assim, talvez o difícil não seja escolher, mas sim renunciar a todas as outras possibilidades existentes.
(Texto elaborado por Daniela Piroli Cabral – Psicóloga da PERSONA)
“E se eu não acertar na minha escolha?”
“São tantas opções que não sei o que fazer.”
Todas essas indagações são comuns nos estudantes na hora de prestar vestibular. Além disso, todo estresse que o estudo provoca, a pressão para passar no vestibular e as expectativas de pais, familiares e amigos são variáveis que interferem diretamente no processo de escolha da profissão.
É comum neste momento, que o aluno busque a ajuda de um profissional para fazer a Orientação Vocacional (OV). Mas, afinal, o que é isso? Mais que um processo de testagem e aconselhamento, a OV, através de testes, técnicas e exercícios, visa ao autoconhecimento do aluno. Autoconhecimento porque uma escolha é muito mais consciente e acertada quando a pessoa sabe de seus interesses, de suas aptidões e de sua personalidade (com suas forças e suas fraquezas). Além disso, a escolha é muito mais responsável quando a pessoa sabe das motivações que a levam a optar pelo curso x ou y, procurando saber das conseqüências de sua escolha e optando por “pagar o preço” dela.
É importante que, na medida do possível, se retire o peso que esse momento representa para o jovem, pois nada na vida é definitivo. E isso inclui a opção profissional. Costumo dizer para os meus clientes que não existem milagres ou mágicas na OV, não há resposta pronta que venha de fora (no caso, por parte do psicólogo), mas sim uma construção e um fortalecimento interno para que a escolha seja o menos idealizada e o mais consciente possível.
Toda escolha implica uma renúncia. Se escolho estudar Engenharia, abandono a possibilidade de fazer Psicologia. Assim, talvez o difícil não seja escolher, mas sim renunciar a todas as outras possibilidades existentes.
(Texto elaborado por Daniela Piroli Cabral – Psicóloga da PERSONA)
domingo, 12 de julho de 2009
Depressão
Qualquer pessoa pode ficar triste, ter um momento de mau humor em função de uma decepção amorosa ou profissional, da perda de alguém querido, de processos de mudanças que ocorrem no curso da vida. Porém, a depressão é diferente, não é tristeza nem fraqueza de personalidade. Ela é uma doença que influencia as atitudes das pessoas perante suas vidas e as dos que estão ao seu redor. Ela altera os sentimentos e reduz as sensações de bem estar, muda a forma de pensar, interfere nas escolhas, nos comportamentos e crenças das pessoas.
A depressão afeta milhões de pessoas a cada ano, independentemente da idade, do sexo, da raça, da religião e das condições econômicas e sociais. Quando não tratada pode durar meses e até anos, trazendo prejuízos incalculáveis e, às vezes, irreversíveis.
Alguns dos sinais e sintomas da depressão são:
- tristeza ou irritação durante a maior parte do dia, quase todos os dias;
- perda de interesse ou do prazer por atividades que antes eram agradáveis durante a maior parte do dia;
- mudanças súbitas no apetite ou no peso;
- insônia ou necessidade de sono aumentada;
- agitação ou prostração;
- sensação constante de cansaço ou de perda de energia;
- sentimentos freqüentes de inferioridade ou de culpa;
- dificuldade de concentração e de tomar decisões;
- pensamentos derrotistas freqüentes, sobre morte ou suicídio.
Cabe ressaltar que os sintomas variam de pessoa para pessoa e não necessariamente todos estão presentes. É preciso uma investigação clínica detalhada, além da análise da história de vida da pessoa para se diagnosticar a depressão.
Outros acontecimentos podem causar ou favorecer o surgimento da depressão, tais como:
- experiências de vida como um divórcio, morte do cônjuge, perda do emprego, problemas financeiros;
- abuso de álcool ou drogas;
- uso de determinadas medicações ou presença de outras doenças;
- história familiar de depressão;
- em mulheres, mudanças hormonais após o parto;
- em idosos, doenças como o câncer, Alzheimer e Parkinson.
Mesmo que a causa da depressão não seja identificada, na maioria dos casos há a possibilidade de melhora através de tratamento adequado. Geralmente, os tratamentos incluem psicoterapia e medicamentos. É muito importante também o apoio familiar, no sentido de compreender que a depressão é uma doença real e que necessita tratamento específico.
Além disso, a prática regular de exercício físico, a alimentação balanceada, o estabelecimento de uma rotina para o horário de sono e a redução do consumo de cafeína e de álcool também podem auxiliar no tratamento e na prevenção, fazendo com que o paciente se sinta melhor.
(Texto elaborado com base no informativo Lundbeck - 2009)
A depressão afeta milhões de pessoas a cada ano, independentemente da idade, do sexo, da raça, da religião e das condições econômicas e sociais. Quando não tratada pode durar meses e até anos, trazendo prejuízos incalculáveis e, às vezes, irreversíveis.
Alguns dos sinais e sintomas da depressão são:
- tristeza ou irritação durante a maior parte do dia, quase todos os dias;
- perda de interesse ou do prazer por atividades que antes eram agradáveis durante a maior parte do dia;
- mudanças súbitas no apetite ou no peso;
- insônia ou necessidade de sono aumentada;
- agitação ou prostração;
- sensação constante de cansaço ou de perda de energia;
- sentimentos freqüentes de inferioridade ou de culpa;
- dificuldade de concentração e de tomar decisões;
- pensamentos derrotistas freqüentes, sobre morte ou suicídio.
Cabe ressaltar que os sintomas variam de pessoa para pessoa e não necessariamente todos estão presentes. É preciso uma investigação clínica detalhada, além da análise da história de vida da pessoa para se diagnosticar a depressão.
Outros acontecimentos podem causar ou favorecer o surgimento da depressão, tais como:
- experiências de vida como um divórcio, morte do cônjuge, perda do emprego, problemas financeiros;
- abuso de álcool ou drogas;
- uso de determinadas medicações ou presença de outras doenças;
- história familiar de depressão;
- em mulheres, mudanças hormonais após o parto;
- em idosos, doenças como o câncer, Alzheimer e Parkinson.
Mesmo que a causa da depressão não seja identificada, na maioria dos casos há a possibilidade de melhora através de tratamento adequado. Geralmente, os tratamentos incluem psicoterapia e medicamentos. É muito importante também o apoio familiar, no sentido de compreender que a depressão é uma doença real e que necessita tratamento específico.
Além disso, a prática regular de exercício físico, a alimentação balanceada, o estabelecimento de uma rotina para o horário de sono e a redução do consumo de cafeína e de álcool também podem auxiliar no tratamento e na prevenção, fazendo com que o paciente se sinta melhor.
(Texto elaborado com base no informativo Lundbeck - 2009)
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Transtorno de Pânico (TP)
A característica essencial do Transtorno de Pânico é a presença de ataques de pânico recorrentes e inesperados, de frequencia e intensidade variáveis, seguidos por ao menos 1 mês de preocupação persistente de ter outro Ataque de Pânico, com suas possíveis consequencias, ou de uma alteração significativa do comportamento.
Os Ataques de Pânico podem estar presentes em diversas doenças e podem ser de três tipos: inesperados, ligados a situações e predispostos por situações. No Transtorno de Pânico, os ataques de pânico são caracteristicamente inesperados e, em poucos casos, predispostos por situações. Existem também sentimentos constantes ou intermitentes de ansiedade não focalizada sobre qualquer situação ou evento específico. Os ataques de pânico noturno, que despertam o indivíduo, são característico do Transtorno de Pânico.
O ataque de pânico é caracterizado por um período de intenso tremor ou desconforto, no qual 4 ou mais dos sintomas abaixo ocorrem abruptamente e alcançam um pico em aproximadamente 10 minutos:
- coração acelerado
- suor aumentado
- tremores ou abalos
- sensação de falta de ar/sufocamento/asfixia
- dor ou desconforto no peito
- náusea ou desconforto na barriga
- sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio
- sensações de irrealidade, de estar se distanciando de si mesmo
- medo de perder o controle ou de enlouquecer
- medo de morrer
- parestesias (anestesia ou sensação de formigamento)
- calafrios ou ondas de calor
Indivíduos com Transtorno de Pânico temem que os sintomas signifiquem a presença de uma doença ameaçadora à vida, mesmo após a realização de diversos exames médicos. As preocupações com um próximo ataque e suas implicações estão associadas com o desenvolvimento de comportamentos de evitação, o que pode significar sérias restrições à vida social e afetiva.
A idade de início para o Transtorno de Pânico é muito variável, geralmente entre o final da adolescência e os 30 anos.
Os Ataques de Pânico podem estar presentes em diversas doenças e podem ser de três tipos: inesperados, ligados a situações e predispostos por situações. No Transtorno de Pânico, os ataques de pânico são caracteristicamente inesperados e, em poucos casos, predispostos por situações. Existem também sentimentos constantes ou intermitentes de ansiedade não focalizada sobre qualquer situação ou evento específico. Os ataques de pânico noturno, que despertam o indivíduo, são característico do Transtorno de Pânico.
O ataque de pânico é caracterizado por um período de intenso tremor ou desconforto, no qual 4 ou mais dos sintomas abaixo ocorrem abruptamente e alcançam um pico em aproximadamente 10 minutos:
- coração acelerado
- suor aumentado
- tremores ou abalos
- sensação de falta de ar/sufocamento/asfixia
- dor ou desconforto no peito
- náusea ou desconforto na barriga
- sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio
- sensações de irrealidade, de estar se distanciando de si mesmo
- medo de perder o controle ou de enlouquecer
- medo de morrer
- parestesias (anestesia ou sensação de formigamento)
- calafrios ou ondas de calor
Indivíduos com Transtorno de Pânico temem que os sintomas signifiquem a presença de uma doença ameaçadora à vida, mesmo após a realização de diversos exames médicos. As preocupações com um próximo ataque e suas implicações estão associadas com o desenvolvimento de comportamentos de evitação, o que pode significar sérias restrições à vida social e afetiva.
A idade de início para o Transtorno de Pânico é muito variável, geralmente entre o final da adolescência e os 30 anos.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC)
O TOC é um transtorno psiquiátrico que se caracteriza pela presença de pensamentos, dúvidas, imagens ou impulsos desagradáveis ou difíceis de afastar (obsessões) e por comportamentos repetitivos (compulsões) que são realizados em resposta ao sofrimento resultante das obsessões ou de acordo com regras rígidas.
Os sintomas do TOC são muitos, incluindo: (1) obsessões com conteúdos agressivos, sexuais e religiosos e compulsões de checagem; (2) obsessões de simetria e compulsões de ordenação, contagem e repetição de rituais; (3) obsessões de contaminação e compulsões de lavagem ou limpeza; (4) obsessões de acumulação (“colecionismo”).
Convém lembrar que muitas pessoas apresentam sintomas obsessivo-compulsivos, no entanto, convivem bem com com eles. Muitas vezes, os sintomas não geram sofrimento nem atrapalham o funcionamento e as rotinas diárias. Neste caso, não pode-se falar em TOC. Apenas 2 a 2,5% da população em geral com os sintomas descritos recebem o diagnóstico de TOC.
Ainda não se sabe exatamente quais são as causas do TOC, mas ele pode ser causado tanto por fatores inatos como por fatores ambientais. Acredita-se tanto fatores biológicos como psicológicos possam levar a um desequilíbrio químico em alguns circuitos cerebrais. Tanto medicamentos como psicoterapia contribuem para o re-estabelecimento deste equilíbrio.
Convém lembrar também a importância que a família desempenha no tratamento, pois a sua participação pode produzir mudanças, oferecer apoio e suporte necessários à recuperação do paciente. Os familiares devem ter uma atitude compreensiva e acolhedora, sem, entretanto, ceder prontamente às pressões do paciente.
Para mais esclarecimentos, consulte-nos.
(texto baseado no informativo Lundbeck Brasil - 2009)
Os sintomas do TOC são muitos, incluindo: (1) obsessões com conteúdos agressivos, sexuais e religiosos e compulsões de checagem; (2) obsessões de simetria e compulsões de ordenação, contagem e repetição de rituais; (3) obsessões de contaminação e compulsões de lavagem ou limpeza; (4) obsessões de acumulação (“colecionismo”).
Convém lembrar que muitas pessoas apresentam sintomas obsessivo-compulsivos, no entanto, convivem bem com com eles. Muitas vezes, os sintomas não geram sofrimento nem atrapalham o funcionamento e as rotinas diárias. Neste caso, não pode-se falar em TOC. Apenas 2 a 2,5% da população em geral com os sintomas descritos recebem o diagnóstico de TOC.
Ainda não se sabe exatamente quais são as causas do TOC, mas ele pode ser causado tanto por fatores inatos como por fatores ambientais. Acredita-se tanto fatores biológicos como psicológicos possam levar a um desequilíbrio químico em alguns circuitos cerebrais. Tanto medicamentos como psicoterapia contribuem para o re-estabelecimento deste equilíbrio.
Convém lembrar também a importância que a família desempenha no tratamento, pois a sua participação pode produzir mudanças, oferecer apoio e suporte necessários à recuperação do paciente. Os familiares devem ter uma atitude compreensiva e acolhedora, sem, entretanto, ceder prontamente às pressões do paciente.
Para mais esclarecimentos, consulte-nos.
(texto baseado no informativo Lundbeck Brasil - 2009)
quinta-feira, 25 de junho de 2009
TÊNIS X FRESCOBOL - Rubem Alves
Depois de muito meditar sobre o assunto, conclui que os casamentos são de dois tipos: há casamentos do tipo tênis e do tipo frescobol. Os casamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal. Os casamentos do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de vida longa.
Explico-me. Para começar, uma afirmação de Nietzche , com a qual concordo inteiramente. Dizia ele : _"Ao pensar sobre a possibilidade de casamento, cada um deveria fazer a seguinte pergunta : Crê que seria capaz de conversar com prazer com esta pessoa até a sua velhice ?" Tudo o mais no casamento é transitório, mas as relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a arte de conversar.
Nos contos das "Mil e uma noites", Sherazade sabia disso. Sabia que os casamentos baseados nos prazeres da cama são decapitados pela manhã, terminam em separação, pois os prazeres do sexo se esgotam rapidamente, terminam com a morte, como no filme "O Império dos sentidos". Por isso, quando o sexo já está estava morto na cama, e o amor não mais podia dizer através dele, Sherazade o ressuscitava pela magia da palavra. Começava com uma longa conversa sem fim, que deveria durar mil e uma noites. O sultão se calava e escutava as suas palavras como se fossem música. A música dos sons ou da palavra - é a sexualidade sob a forma da eternidade; é o amor que ressuscita sempre depois de morrer. Há carinhos que se fazem com o corpo e carinhos que se fazem com as palavras. Não é ficar repetindo o tempo todo "eu te amo, eu te amo ".
O tênis é um jogo feroz. Seu objetivo é derrotar o adversário. E a sua derrota se revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola. Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir a sua cortada - palavra muito sugestiva que indica seu objetivo sádico, que é cortar, interromper, derrotar. O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar, porque o adversário foi colocado fora do jogo. Termina sempre com a alegria de um e a tristeza do outro.
O frescobol se parece muito com o tênis : dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la e não há ninguém derrotado. Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra, pois o que se deseja é que ninguém erre. O erro de um, no frescobol é como ejaculação precoce: um acidente lamentável que não deveria ter acontecido, pois o gostoso mesmo é aquele ir e vir, ir e vir, ir e vir...
E o que errou pede desculpas, e o que provocou o erro se sente culpado. Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos. A bola são as nossas fantasias, irrealidade, sonhos sob a forma de palavras. Conversar é ficar batendo sonho para lá , sonho para cá. Sonho para lá, sonho para cá...
Mas há casais que jogam com os sonhos como se jogassem tênis. Ficam à espera do momento certo para a cortada. O jogo de tênis é assim: recebe-se o sonho do outro para destruí-lo, arrebentá-lo como bolha de sabão. O que busca é ter razão e o que se ganha é o distanciamento. Aqui , quem ganha, sempre perde.
Já no frescobol é diferente. O sonho do outro é um brinquedo que deve ser preservado, pois sabe-se que, se é sonho é coisa delicada, do coração. Assim cresce o amor. Ninguém ganha para que os dois ganhem. E se deseja então, que o outro viva sempre, eternamente, para que o jogo nunca tenha fim...
Depois de muito meditar sobre o assunto, conclui que os casamentos são de dois tipos: há casamentos do tipo tênis e do tipo frescobol. Os casamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal. Os casamentos do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de vida longa.
Explico-me. Para começar, uma afirmação de Nietzche , com a qual concordo inteiramente. Dizia ele : _"Ao pensar sobre a possibilidade de casamento, cada um deveria fazer a seguinte pergunta : Crê que seria capaz de conversar com prazer com esta pessoa até a sua velhice ?" Tudo o mais no casamento é transitório, mas as relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a arte de conversar.
Nos contos das "Mil e uma noites", Sherazade sabia disso. Sabia que os casamentos baseados nos prazeres da cama são decapitados pela manhã, terminam em separação, pois os prazeres do sexo se esgotam rapidamente, terminam com a morte, como no filme "O Império dos sentidos". Por isso, quando o sexo já está estava morto na cama, e o amor não mais podia dizer através dele, Sherazade o ressuscitava pela magia da palavra. Começava com uma longa conversa sem fim, que deveria durar mil e uma noites. O sultão se calava e escutava as suas palavras como se fossem música. A música dos sons ou da palavra - é a sexualidade sob a forma da eternidade; é o amor que ressuscita sempre depois de morrer. Há carinhos que se fazem com o corpo e carinhos que se fazem com as palavras. Não é ficar repetindo o tempo todo "eu te amo, eu te amo ".
O tênis é um jogo feroz. Seu objetivo é derrotar o adversário. E a sua derrota se revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola. Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir a sua cortada - palavra muito sugestiva que indica seu objetivo sádico, que é cortar, interromper, derrotar. O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar, porque o adversário foi colocado fora do jogo. Termina sempre com a alegria de um e a tristeza do outro.
O frescobol se parece muito com o tênis : dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la e não há ninguém derrotado. Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra, pois o que se deseja é que ninguém erre. O erro de um, no frescobol é como ejaculação precoce: um acidente lamentável que não deveria ter acontecido, pois o gostoso mesmo é aquele ir e vir, ir e vir, ir e vir...
E o que errou pede desculpas, e o que provocou o erro se sente culpado. Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos. A bola são as nossas fantasias, irrealidade, sonhos sob a forma de palavras. Conversar é ficar batendo sonho para lá , sonho para cá. Sonho para lá, sonho para cá...
Mas há casais que jogam com os sonhos como se jogassem tênis. Ficam à espera do momento certo para a cortada. O jogo de tênis é assim: recebe-se o sonho do outro para destruí-lo, arrebentá-lo como bolha de sabão. O que busca é ter razão e o que se ganha é o distanciamento. Aqui , quem ganha, sempre perde.
Já no frescobol é diferente. O sonho do outro é um brinquedo que deve ser preservado, pois sabe-se que, se é sonho é coisa delicada, do coração. Assim cresce o amor. Ninguém ganha para que os dois ganhem. E se deseja então, que o outro viva sempre, eternamente, para que o jogo nunca tenha fim...
terça-feira, 28 de abril de 2009
Regras para se ser Humano
1 – Você receberá um corpo.
Pode gostar dele ou odiá-lo, mas ele será seu durante essa jornada.
2 – Você aprenderá lições.
Você está matriculado numa escola informal, em período integral, chamada vida. A cada dia, você terá a oportunidade de aprender lições. Você poderá gostar delas ou considerá-las irrelevantes ou estúpidas.
3 – Não existem erros, apenas lições.
O crescimento é um processo de tentativa e erro: experimentação. As experiências que não dão certo fazem parte do processo, assim como as bem sucedidas.
4 – Cada lição será repetida até que seja aprendida.
Cada lição será apresentada a você de diversas maneiras até que a tenha aprendido. Quando isso ocorrer, você poderá passar para a lição seguinte.
5 – O aprendizado nunca termina.
Não existe nenhuma parte da vida que não contenha lições. Se você está vivo, há sempre lições a aprender.
6 – “Lá” não é melhor do que “aqui”.
Quando seu “lá” se tornar “aqui” você simplesmente encontrará outro “lá” que parecerá novamente melhor do que “aqui”.
7 – Os outros são apenas seus espelhos.
Você pode amar ou detestar algo em outra pessoa, a menos que isso reflita algo que você ame ou deteste em si mesmo.
8 – O que fizer de sua vida é responsabilidade sua.
Você tem todos os recursos de que precisa. O que fará com eles é de sua responsabilidade. A escolha é sua.
9 – As respostas estão dentro de você.
Tudo que tem a fazer é analisar, ouvir e acreditar.
Pode gostar dele ou odiá-lo, mas ele será seu durante essa jornada.
2 – Você aprenderá lições.
Você está matriculado numa escola informal, em período integral, chamada vida. A cada dia, você terá a oportunidade de aprender lições. Você poderá gostar delas ou considerá-las irrelevantes ou estúpidas.
3 – Não existem erros, apenas lições.
O crescimento é um processo de tentativa e erro: experimentação. As experiências que não dão certo fazem parte do processo, assim como as bem sucedidas.
4 – Cada lição será repetida até que seja aprendida.
Cada lição será apresentada a você de diversas maneiras até que a tenha aprendido. Quando isso ocorrer, você poderá passar para a lição seguinte.
5 – O aprendizado nunca termina.
Não existe nenhuma parte da vida que não contenha lições. Se você está vivo, há sempre lições a aprender.
6 – “Lá” não é melhor do que “aqui”.
Quando seu “lá” se tornar “aqui” você simplesmente encontrará outro “lá” que parecerá novamente melhor do que “aqui”.
7 – Os outros são apenas seus espelhos.
Você pode amar ou detestar algo em outra pessoa, a menos que isso reflita algo que você ame ou deteste em si mesmo.
8 – O que fizer de sua vida é responsabilidade sua.
Você tem todos os recursos de que precisa. O que fará com eles é de sua responsabilidade. A escolha é sua.
9 – As respostas estão dentro de você.
Tudo que tem a fazer é analisar, ouvir e acreditar.
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Trecho do livro Mentes Perigosas
Normalmente a psicopatia é associada a pessoas violentas, com aparência de assassinas e que podem ser facilmente identificadas. Mas, diferentemente do que se costuma acreditar, psicopatas, em sua grande maioria, não são necessariamente assassinos. Em Mentes Perigosas, a médica psiquiatra Ana Beatriz B. Silva alerta para o fato de que os psicopatas podem permanecer por muito tempo ou até uma vida inteira sem serem descobertos. “Eles Transitam tranqüilamente pelas ruas, cruzam nossos caminhos, freqüentam as mesmas festas, dividem o mesmo teto, dormem na mesma cama... Apesar de mais de vinte anos de profissão, ainda fico muito surpresa e sensibilizada com a quantidade de pacientes que me procuram com suas vidas arruinadas, totalmente em frangalhos, alvejadas por esses seres”, diz ela.
Segundo a autora, os psicopatas são 4% da população: 3% são homens e 1% mulher. Ou seja, a cada 25 pessoas, uma é psicopata. E como seus atos criminosos não provêm de mentes adoecidas, mas sim de um raciocínio frio e calculista combinado com uma total incapacidade de tratar as outras pessoas como seres humanos, eles não são considerados loucos, não sofrem de alucinação ou apresentam sofrimento mental. Vivem incógnitos, em todos os setores sociais. São homens, mulheres, de qualquer raça, credo ou nível social. Trabalham, estudam, fazem carreiras, se casam, têm filhos, mas definitivamente não são como a maioria das outras pessoas. Apenas em casos extremos, os psicopatas matam a sangue-frio, com requintes de crueldade, sem medo e sem arrependimento. Em sua grande maioria, eles não são assassinos e vivem como se fossem pessoas comuns. No entanto, são desprovidos de consciência e, portanto, destituídos do senso de responsabilidade ética, que é a base essencial das relações emocionais. “Sei que é difícil de acreditar, mas algumas pessoas nunca experimentaram ou jamais experimentarão a inquietude mental, ou o menor sentimento de culpa ou remorso por desapontar, magoar, enganar ou até mesmo tirar a vida de alguém. Admitir que existem criaturas com essa natureza é quase uma rendição ao fato de que o ‘mal’ habita entre nós, lado a lado, cara a cara”, explica a autora.
Ana Beatriz alerta no livro para o poder destrutivo dos psicopatas, que manipuladores, perversos e desprovidos de culpa, remorso ou arrependimento, são capazes de passar por cima de qualquer pessoa para satisfazer seus próprios interesses: “Eles podem arruinar empresas e famílias, provocar intrigas, destruir sonhos, mas [em sua maioria] não matam. E, exatamente por isso, permanecem por muito tempo ou até uma vida inteira sem serem descobertos ou diagnosticados. Por serem charmosos, eloqüentes, ‘inteligentes’, envolventes e sedutores, não costumam levantar a menor suspeita de quem realmente são. Podemos encontrá-los disfarçados de religiosos, bons políticos, bons amantes, bons amigos. Visam apenas benefício próprio, almejam o poder e o status, engordam ilicitamente suas contas bancárias, são mentirosos contumazes, parasitas, chefes tiranos, pedófilos, líderes natos da maldade”.
Segundo o psiquiatra canadense Robert Hare, uma das maiores autoridades sobre o assunto, os psicopatas têm total ciência dos seus atos - a parte cognitiva ou racional é perfeita -, ou seja, sabem perfeitamente que estão infringindo regras sociais e por que estão fazendo. O déficit deles está no campo dos afetos e das emoções. Assim, para eles, tanto faz ferir, maltratar ou até matar alguém que atravessa o seu caminho ou os seus interesses, mesmo que esse alguém faça parte de seu convívio íntimo. Esses comportamentos desprezíveis são resultados de uma escolha exercida de forma livre e sem qualquer culpa. A mais evidente expressão da psicopatia envolve a flagrante violação criminosa das regras sociais - eles sabem perfeitamente o que estão fazendo. Quanto aos sentimentos, porém, são absolutamente deficitários, pobres, ausentes de afeto e de profundidade emocional: “Assim, concordo plenamente quando alguns autores dizem, de forma metafórica, que os psicopatas entendem a letra de uma canção, mas são incapazes de compreender a melodia”, esclarece a psiquiatra.
Estou convencida de que falhas em nossas organizações familiares, educacionais e sociais são dados importantes e merecem estudos aprofundados e toda a nossa atenção, mas por si só não são suficientes para explicar o fenômeno da psicopatia”.
Segundo a autora, os psicopatas são 4% da população: 3% são homens e 1% mulher. Ou seja, a cada 25 pessoas, uma é psicopata. E como seus atos criminosos não provêm de mentes adoecidas, mas sim de um raciocínio frio e calculista combinado com uma total incapacidade de tratar as outras pessoas como seres humanos, eles não são considerados loucos, não sofrem de alucinação ou apresentam sofrimento mental. Vivem incógnitos, em todos os setores sociais. São homens, mulheres, de qualquer raça, credo ou nível social. Trabalham, estudam, fazem carreiras, se casam, têm filhos, mas definitivamente não são como a maioria das outras pessoas. Apenas em casos extremos, os psicopatas matam a sangue-frio, com requintes de crueldade, sem medo e sem arrependimento. Em sua grande maioria, eles não são assassinos e vivem como se fossem pessoas comuns. No entanto, são desprovidos de consciência e, portanto, destituídos do senso de responsabilidade ética, que é a base essencial das relações emocionais. “Sei que é difícil de acreditar, mas algumas pessoas nunca experimentaram ou jamais experimentarão a inquietude mental, ou o menor sentimento de culpa ou remorso por desapontar, magoar, enganar ou até mesmo tirar a vida de alguém. Admitir que existem criaturas com essa natureza é quase uma rendição ao fato de que o ‘mal’ habita entre nós, lado a lado, cara a cara”, explica a autora.
Ana Beatriz alerta no livro para o poder destrutivo dos psicopatas, que manipuladores, perversos e desprovidos de culpa, remorso ou arrependimento, são capazes de passar por cima de qualquer pessoa para satisfazer seus próprios interesses: “Eles podem arruinar empresas e famílias, provocar intrigas, destruir sonhos, mas [em sua maioria] não matam. E, exatamente por isso, permanecem por muito tempo ou até uma vida inteira sem serem descobertos ou diagnosticados. Por serem charmosos, eloqüentes, ‘inteligentes’, envolventes e sedutores, não costumam levantar a menor suspeita de quem realmente são. Podemos encontrá-los disfarçados de religiosos, bons políticos, bons amantes, bons amigos. Visam apenas benefício próprio, almejam o poder e o status, engordam ilicitamente suas contas bancárias, são mentirosos contumazes, parasitas, chefes tiranos, pedófilos, líderes natos da maldade”.
Segundo o psiquiatra canadense Robert Hare, uma das maiores autoridades sobre o assunto, os psicopatas têm total ciência dos seus atos - a parte cognitiva ou racional é perfeita -, ou seja, sabem perfeitamente que estão infringindo regras sociais e por que estão fazendo. O déficit deles está no campo dos afetos e das emoções. Assim, para eles, tanto faz ferir, maltratar ou até matar alguém que atravessa o seu caminho ou os seus interesses, mesmo que esse alguém faça parte de seu convívio íntimo. Esses comportamentos desprezíveis são resultados de uma escolha exercida de forma livre e sem qualquer culpa. A mais evidente expressão da psicopatia envolve a flagrante violação criminosa das regras sociais - eles sabem perfeitamente o que estão fazendo. Quanto aos sentimentos, porém, são absolutamente deficitários, pobres, ausentes de afeto e de profundidade emocional: “Assim, concordo plenamente quando alguns autores dizem, de forma metafórica, que os psicopatas entendem a letra de uma canção, mas são incapazes de compreender a melodia”, esclarece a psiquiatra.
Estou convencida de que falhas em nossas organizações familiares, educacionais e sociais são dados importantes e merecem estudos aprofundados e toda a nossa atenção, mas por si só não são suficientes para explicar o fenômeno da psicopatia”.
Educar os filhos - Tarefa de Pai ou de Mãe?
Criar filhos não é uma tarefa tão fácil, hoje em dia parece que tem assustado ainda mais, principalmente os homens. Alguns pensam que é um bicho de sete cabeças. Ficam imaginando as noites mal dormidas, sua companheira stressada com os cuidados com o filho, as preocupações em manter o emprego, porque agora tem um ser totalmente dependente na casa, e sem contar que também pode acontecer um ciúme por parte do nove ser que agora divide a tenção da esposa.
Supondo que seja tranqüilo lidar com todos esses receios, e que tomando uma atitude madura todos esses problemas serão facilmente ultrapassados, resta então assumir os papéis de cada progenitor para levar adiante a tarefa de monitorar o desenvolvimento do pequeno ser que agora tem a função de ser a alegria da casa.
Antes de mais nada vamos pensar no termo FAMÍLIA, o que vem a ser família. De acordo com o dicionário: grupo constituído pela reunião de gêneros afins. Conjunto de ascendente, descendentes, colaterais e afins de uma linhagem.
Resumindo essas definições, podemos sintetizar em: pessoas com mesmos interesses e afinidades que se atraem, para constituir um novo grupo na sociedade. A profundidade de reflexão que absorve o termo afinidade, é um vasto leque, no qual todo casal deveria pensar a respeito antes mesmo de constituir e aumentar uma família.
A afinidade intra pessoal, deveria ser a mola mestra para toda nova família que se forma, pois sem ela os desajustes , problemas e transtornos que no futuro podem ocorrer são inúmeros.
Tenho visto casais que se formam, por motivos tão banais e acabam levando a vida, por não lançarem mão de outras alternativas para melhorar a vida de cada um. Nesse jogo os filhos acabam chegando, encontrando uma família mal estruturada, e muitas vezes tornando-se a ovelha negra deste núcleo.
Todo casal tem encontros e desencontros. Muitas vezes as opiniões divergem, e isto não seria motivo para desentendimentos maiores, porém o que vemos é que isso muitas é motivo até de separação, principalmente quando o casal entra em disputa de poder, e nem sempre percebem que assim o fazem.
Hoje é muito comum os papéis dentro do núcleo familiar se misturarem, haver dúvidas por parte dos cônjuges sobre quem desempenha o quê. Infelizmente não existe cartilha pronta. Em todas palestras que faço para pais, sempre me cobram essa cartilha, e a resposta é sempre a mesma, noto nos rostinhos dos jovens pais uma frustração muito grande quando dou a mesma resposta, do fundo do coração gostaria de Ter essa cartilha pronta, mas penso que seria humanamente impossível, porque isto implicaria em reunir todas as cabeças em uma só, e aí eu pergunto: o que seria da cor preta se não existisse a cor branca?. Vocês percebem como é algo difícil e delicado, em princípio até é muito interessante que se tenha opiniões diferentes, pois sempre teremos novas formas de olhar a mesma situação. Quando surgirem situações específicas, ao invés de procurarmos no manual, teremos a oportunidade de obter vários pontos de vista e optar por aquele que traduz melhor nossas forma de lidar com o problema, e isto é mágico, faz com que um papai e uma mamãe sejam sui generis, ou seja, segundo a opinião dos próprios filhos, serão os melhores pais do mundo.
Quem nunca ouviu uma criança fazer referência aos pais , ou a um deles dizendo: “Meu pai é o melhor pai do mundo”. Esta frase é muito comum, principalmente em crianças menores, porque ainda imaginam seus pais como figuras idealizadas. E este vislumbre por parte dos filhos muitas vezes faz com que os pais fiquem ainda mais ansiosos para desempenhar a contento seus papéis familiares.
Ter sintonia no casal significa, saber ouvir, respeitar opinião diversa, saber sentir o clima da situação, desenvolver a observação para ler no comportamento do outro a linguagem do corpo, da expressão, do tom da fala, é lançar mão da habilidade de raciocínio que chamamos de Antecipação, ou seja prever o desenlace da situação, ou pelo menos criar hipóteses. A sintonia implica numa cumplicidade, de saber que mesmo diante de uma calorosa discussão de idéias ou opiniões, esse momento vai passar rapidamente, ou seja logo virão as ondas tranqüilas novamente. Todo relacionamento implica nesses momentos, justamente pelo que foi comentado acima, ou seja cada cabeça é única. Se o meu companheiro não concorda comigo num aspecto, em outro ele pode concordar, e isto faz o relacionamento Ter vida, ser uma troca e não uma cola. Todo casal precisa Ter claro que em determinadas situações é necessário doar, e em outros momentos receber, isso implica em aceitar que em determinados momentos devemos deixar prevalecer a opinião do outro e esperar que em outras situações possa prevalecer nossa opinião. Desde que essa escolha não prejudique a criança, nada há de errado em tomar essa postura.
Os pais devem trabalhar como uma equipe, fazendo até revezamento. Para ilustrar esse método de trabalho, vou expor a vocês um conto de como vivem os gansos selvagens.
A história é a seguinte:
Sobre Gansos e Equipes
Autor desconhecido
Você sabe por que gansos, quando voam, sempre estabelecem uma formação "V"?
Vamos a algumas descobertas da ciência:
1. A medida em que cada ave bate suas asas, ela cria uma área de sus-
tentação para a ave seguinte. Voando em formação "V", o grupo inteiro
consegue voar, pelo menos 71% a mais do que se cada ave voasse isolada-
mente.
Pessoas que compartilham uma direção comum e um senso de equipe
atingem resultados muito mais rápido e facilmente.
2. Quando o ganso líder se cansa, ele vai para a parte de trás do "V",
enquanto um outro ganso assume a ponta.
O revezamento de esforços permite avançarmos mais facilmente nas tarefas árduas.
3. Os gansos de trás grasnam para encorajar os da frente a manterem o ritmo e a velocidade.
Incentivo e estímulo são fundamentais quando queremos manter ou melhorar o ritmo e a velocidade de nossas empreitadas.
4. Quando um ganso adoece ou se fere e deixa o grupo, dois outros gansos saem da formação e seguem-no para ajudá-lo e protegê-lo. Eles o acompanham até que suas condições melhorem e, então, os três reiniciam a jornada, juntando-se à
outra formação, até encontrar o grupo original.
Gansos, uma metáfora onde a solidariedade nas dificuldades é fundamental para o sucesso da jornada.
(FONTE: REVISTA PSICOPEDAGOGIA 14(32): 46-46,1995)
Refletindo sobre o texto, fica muito claro que a união sempre fez a força e continuará fazendo, portanto se um dos pais fica demasiadamente cansado com a rotina do bebê , é mais que certo que o outro se encarregue da situação.
Muitas vezes, só um dos pais trabalha fora, portanto fica implicito que o outro deve dar conta do trabalho em casa. Isto não é verdade, pois a função de pais pertence aos dois e não só ao que permaneceu, ou esta provisoriamente em casa. Ambos devem exercer a função de pais, e isto é importante para a formação da criança, tanto a nível de contato físico como emocional.
Nos anos 80, surgiu o termo supermãe, ou seja: aquela que pode tudo, consegue e faz tudo. Não demorou muito para que as mulheres percebessem, que isso não era bem o melhor caminho, pois o desgaste físico e mental as levava e ainda leva a um outro caminho tão evitado hoje em dia entre as mulheres, o desgaste que envelhece e trás como conseqüência doenças precoces. Mesmo sabendo disso, vejo que muitas vezes a mulher acaba por se sobrecarregar até mesmo por falta de opção, é comum o marido trabalhar até altas horas, nos fins de semana, e atualmente com o crescente número de trabalhos terceirizados, a carga horária mudou muito, sendo que mesmo nos finais de semana as pessoas acabam trabalhando até mesmo em casa para dar conta do serviço. Todos esses fatores têm tornado mais difícil o convívio familiar, em função do tempo disponível pelos progenitores, como também o cansaço físico e mental que diminui a qualidade de qualquer interação humana. Acho que todos precisam rever seus valores, para oferecer uma vida mais digna e saudável aos membros familiares.
Diante de tantos obstáculos oferecidos pelo “progresso”, precisamos encontrar a forma mais harmoniosa possível para estabelecer as tarefas de cada um, assim não sobrecarregando apenas um membro.
A parceria entre o casal, é a melhor opção para obter bons resultados, ela funciona principalmente quando o casal deixou de lado a famosa busca do príncipe e da gueixa. A vida real a dois é repleta de ganhos e perdas, como também encantos e desencantos, é necessário muita maturidade para lidar com as frustrações do relacionamento, e o que tenho observado hoje em dia, é que muitas pessoas preferem não enfrentar esses desafios. Para aqueles que conseguem ultrapassar juntos os obstáculos da vida dando valor em cada ganho e se unindo nas perdas, esses conseguem descobrir a felicidade da parceria: Ter alguém ao lado para chorar, sorrir e amar. Para tanto basta saber admitir as falhas, pedir desculpas quando erra, perdoar quando o outro errou, é necessário tomar alguns cuidados dentro do relacionamento, e é bom frisar que até os desentendimentos são importantes, pois funcionam como um alicerce para saber em que terreno se esta pisando, e assim aprender a conhecer de fato o parceiro.
È muito gratificante Ter alguém para contar nos bons e nos maus momentos, mas como toda vitória, este ganho tem um percurso a ser enfrentado.
* ELIANE PISANI LEITE
Supondo que seja tranqüilo lidar com todos esses receios, e que tomando uma atitude madura todos esses problemas serão facilmente ultrapassados, resta então assumir os papéis de cada progenitor para levar adiante a tarefa de monitorar o desenvolvimento do pequeno ser que agora tem a função de ser a alegria da casa.
Antes de mais nada vamos pensar no termo FAMÍLIA, o que vem a ser família. De acordo com o dicionário: grupo constituído pela reunião de gêneros afins. Conjunto de ascendente, descendentes, colaterais e afins de uma linhagem.
Resumindo essas definições, podemos sintetizar em: pessoas com mesmos interesses e afinidades que se atraem, para constituir um novo grupo na sociedade. A profundidade de reflexão que absorve o termo afinidade, é um vasto leque, no qual todo casal deveria pensar a respeito antes mesmo de constituir e aumentar uma família.
A afinidade intra pessoal, deveria ser a mola mestra para toda nova família que se forma, pois sem ela os desajustes , problemas e transtornos que no futuro podem ocorrer são inúmeros.
Tenho visto casais que se formam, por motivos tão banais e acabam levando a vida, por não lançarem mão de outras alternativas para melhorar a vida de cada um. Nesse jogo os filhos acabam chegando, encontrando uma família mal estruturada, e muitas vezes tornando-se a ovelha negra deste núcleo.
Todo casal tem encontros e desencontros. Muitas vezes as opiniões divergem, e isto não seria motivo para desentendimentos maiores, porém o que vemos é que isso muitas é motivo até de separação, principalmente quando o casal entra em disputa de poder, e nem sempre percebem que assim o fazem.
Hoje é muito comum os papéis dentro do núcleo familiar se misturarem, haver dúvidas por parte dos cônjuges sobre quem desempenha o quê. Infelizmente não existe cartilha pronta. Em todas palestras que faço para pais, sempre me cobram essa cartilha, e a resposta é sempre a mesma, noto nos rostinhos dos jovens pais uma frustração muito grande quando dou a mesma resposta, do fundo do coração gostaria de Ter essa cartilha pronta, mas penso que seria humanamente impossível, porque isto implicaria em reunir todas as cabeças em uma só, e aí eu pergunto: o que seria da cor preta se não existisse a cor branca?. Vocês percebem como é algo difícil e delicado, em princípio até é muito interessante que se tenha opiniões diferentes, pois sempre teremos novas formas de olhar a mesma situação. Quando surgirem situações específicas, ao invés de procurarmos no manual, teremos a oportunidade de obter vários pontos de vista e optar por aquele que traduz melhor nossas forma de lidar com o problema, e isto é mágico, faz com que um papai e uma mamãe sejam sui generis, ou seja, segundo a opinião dos próprios filhos, serão os melhores pais do mundo.
Quem nunca ouviu uma criança fazer referência aos pais , ou a um deles dizendo: “Meu pai é o melhor pai do mundo”. Esta frase é muito comum, principalmente em crianças menores, porque ainda imaginam seus pais como figuras idealizadas. E este vislumbre por parte dos filhos muitas vezes faz com que os pais fiquem ainda mais ansiosos para desempenhar a contento seus papéis familiares.
Ter sintonia no casal significa, saber ouvir, respeitar opinião diversa, saber sentir o clima da situação, desenvolver a observação para ler no comportamento do outro a linguagem do corpo, da expressão, do tom da fala, é lançar mão da habilidade de raciocínio que chamamos de Antecipação, ou seja prever o desenlace da situação, ou pelo menos criar hipóteses. A sintonia implica numa cumplicidade, de saber que mesmo diante de uma calorosa discussão de idéias ou opiniões, esse momento vai passar rapidamente, ou seja logo virão as ondas tranqüilas novamente. Todo relacionamento implica nesses momentos, justamente pelo que foi comentado acima, ou seja cada cabeça é única. Se o meu companheiro não concorda comigo num aspecto, em outro ele pode concordar, e isto faz o relacionamento Ter vida, ser uma troca e não uma cola. Todo casal precisa Ter claro que em determinadas situações é necessário doar, e em outros momentos receber, isso implica em aceitar que em determinados momentos devemos deixar prevalecer a opinião do outro e esperar que em outras situações possa prevalecer nossa opinião. Desde que essa escolha não prejudique a criança, nada há de errado em tomar essa postura.
Os pais devem trabalhar como uma equipe, fazendo até revezamento. Para ilustrar esse método de trabalho, vou expor a vocês um conto de como vivem os gansos selvagens.
A história é a seguinte:
Sobre Gansos e Equipes
Autor desconhecido
Você sabe por que gansos, quando voam, sempre estabelecem uma formação "V"?
Vamos a algumas descobertas da ciência:
1. A medida em que cada ave bate suas asas, ela cria uma área de sus-
tentação para a ave seguinte. Voando em formação "V", o grupo inteiro
consegue voar, pelo menos 71% a mais do que se cada ave voasse isolada-
mente.
Pessoas que compartilham uma direção comum e um senso de equipe
atingem resultados muito mais rápido e facilmente.
2. Quando o ganso líder se cansa, ele vai para a parte de trás do "V",
enquanto um outro ganso assume a ponta.
O revezamento de esforços permite avançarmos mais facilmente nas tarefas árduas.
3. Os gansos de trás grasnam para encorajar os da frente a manterem o ritmo e a velocidade.
Incentivo e estímulo são fundamentais quando queremos manter ou melhorar o ritmo e a velocidade de nossas empreitadas.
4. Quando um ganso adoece ou se fere e deixa o grupo, dois outros gansos saem da formação e seguem-no para ajudá-lo e protegê-lo. Eles o acompanham até que suas condições melhorem e, então, os três reiniciam a jornada, juntando-se à
outra formação, até encontrar o grupo original.
Gansos, uma metáfora onde a solidariedade nas dificuldades é fundamental para o sucesso da jornada.
(FONTE: REVISTA PSICOPEDAGOGIA 14(32): 46-46,1995)
Refletindo sobre o texto, fica muito claro que a união sempre fez a força e continuará fazendo, portanto se um dos pais fica demasiadamente cansado com a rotina do bebê , é mais que certo que o outro se encarregue da situação.
Muitas vezes, só um dos pais trabalha fora, portanto fica implicito que o outro deve dar conta do trabalho em casa. Isto não é verdade, pois a função de pais pertence aos dois e não só ao que permaneceu, ou esta provisoriamente em casa. Ambos devem exercer a função de pais, e isto é importante para a formação da criança, tanto a nível de contato físico como emocional.
Nos anos 80, surgiu o termo supermãe, ou seja: aquela que pode tudo, consegue e faz tudo. Não demorou muito para que as mulheres percebessem, que isso não era bem o melhor caminho, pois o desgaste físico e mental as levava e ainda leva a um outro caminho tão evitado hoje em dia entre as mulheres, o desgaste que envelhece e trás como conseqüência doenças precoces. Mesmo sabendo disso, vejo que muitas vezes a mulher acaba por se sobrecarregar até mesmo por falta de opção, é comum o marido trabalhar até altas horas, nos fins de semana, e atualmente com o crescente número de trabalhos terceirizados, a carga horária mudou muito, sendo que mesmo nos finais de semana as pessoas acabam trabalhando até mesmo em casa para dar conta do serviço. Todos esses fatores têm tornado mais difícil o convívio familiar, em função do tempo disponível pelos progenitores, como também o cansaço físico e mental que diminui a qualidade de qualquer interação humana. Acho que todos precisam rever seus valores, para oferecer uma vida mais digna e saudável aos membros familiares.
Diante de tantos obstáculos oferecidos pelo “progresso”, precisamos encontrar a forma mais harmoniosa possível para estabelecer as tarefas de cada um, assim não sobrecarregando apenas um membro.
A parceria entre o casal, é a melhor opção para obter bons resultados, ela funciona principalmente quando o casal deixou de lado a famosa busca do príncipe e da gueixa. A vida real a dois é repleta de ganhos e perdas, como também encantos e desencantos, é necessário muita maturidade para lidar com as frustrações do relacionamento, e o que tenho observado hoje em dia, é que muitas pessoas preferem não enfrentar esses desafios. Para aqueles que conseguem ultrapassar juntos os obstáculos da vida dando valor em cada ganho e se unindo nas perdas, esses conseguem descobrir a felicidade da parceria: Ter alguém ao lado para chorar, sorrir e amar. Para tanto basta saber admitir as falhas, pedir desculpas quando erra, perdoar quando o outro errou, é necessário tomar alguns cuidados dentro do relacionamento, e é bom frisar que até os desentendimentos são importantes, pois funcionam como um alicerce para saber em que terreno se esta pisando, e assim aprender a conhecer de fato o parceiro.
È muito gratificante Ter alguém para contar nos bons e nos maus momentos, mas como toda vitória, este ganho tem um percurso a ser enfrentado.
* ELIANE PISANI LEITE
Expressar as opiniões previne estresse e depressão
Muitas vezes, durante situações do dia-a-dia engolimos alguns sapos e muitos brejos. É comum o indivíduo deixar de falar o que pensa para não prolongar uma conversa, evitar uma discussão ou ainda por medo de não ser aceito nos grupos. Mas, o que muitas pessoas desconhecem são os malefícios que essa ação pode acarretar tanto à saúde como ao convívio social. Se a pessoa deixa de falar o que pensa fará com que o grupo, onde está inserida, deixe de conhecê-la. Já expressar suas idéias e pensamentos permitirá que os outros a conheçam, além de estabelecer um diálogo. Porém é importante estar atento à conversa para colocar as palavras certas na hora certa, o foco e a atenção devem estar sempre presentes nas situações das atividades diárias.Deixar de se expressar é omitir-se perante a vida, além de gerar danos à saúde, como por exemplo, o estresse. Algumas vezes, as expressões da comunicação - faladas ou escritas - acabam sendo utilizadas de forma inadequada, mesmo assim é importante expressar-se, pois só dessa forma será possível perceber as falhas, que resultarão em um processo de aprendizagem. O importante é se comunicar e se perceber.Outro item que pode ser prejudicado é o autoconhecimento, já que a expressão da comunicação é uma via de mão dupla, deixar de emitir a opinião e não se expor faz com que a pessoa não se conheça e deixe de expressar o que pensa e sente.Entre tantas dificuldades em não se expressar é difícil tornar-se íntimo de uma pessoa que guarda as opiniões para si, pois com o pé atrás, o outro não sabe até onde pode seguir. É importante despertar confiança e ética nos diálogos e aprender a distinguir os momentos de perceber o que é público e privado nas relações. As falhas na comunicação geram frustrações e ansiedades, que precisam ser vistas e revistas sempre por meio de uma análise ou de uma auto-análise.O medo da exposição sempre tem escondido uma situação mal resolvida, repressão, incompreensão nos relacionamentos e relações complementares, seja no ambiente familiar, afetivo, social, educacional ou público. Por isso vale ressaltar a importância de colocar as palavras certas na hora certa, assim como saber ouvir e ler para saber responder ou emitir opiniões.São sábias as pessoas que preferem não falar em um momento de explosão ou que não têm conhecimento do assunto. Neste caso, o mais sensato é esperar os ânimos se acalmarem para posteriormente falar do assunto, assim, como tomar ciência ou procurar pesquisar o que é desconhecido para se ter certeza nas colocações. A cautela é muito bem-vinda e expressa sabedoria em analisar as situações.Desta forma "engolir sapos" não é saudável, os ânimos ficam indigestos, o ideal é respirar profundamente e "contar até três" para então dizer sua opinião, pois as palavras em alguns momentos valem "ouro" e aprender a estabelecer uma comunicação saudável permite aprender a expressar e aceitar os êxitos e as falhas.Outro fato importante é ter vontade chorar ao invés de falar, a ansiedade do choro tenciona o diálogo, o que faz com que a pessoa seja pega pelas emoções. Os pensamentos, atos e omissões estão sempre presentes na vida. O ideal é refletir, meditar e analisar as situações vividas que não deram certo ou que foram frustrantes, sem dúvidas é um exercício difícil, porém o mais valioso para as descobertas do amor próprio e aceitação pessoal e do outro. Somente assim é possível analisar as situações vividas para observarmos as marcas e falhas que ocorreram e então treinar os papéis de vários ângulos, além de aprender a transformar as falhas em situações de aprendizagem.Deixar de dizer o que pensa causa tensão e estresse, o discurso fica comprometido, a pessoa sente-se oprimida, que tudo e todos estão contra ela, perde o foco, se desorganiza, apresenta sintomas relacionados a somatização, sente como se estivesse em um túnel sem direção, percorrendo uma via única, quando na verdade deveria restabelecer novos relacionamento e contatos. Neste momento o individuo passa a necessitar de cuidados.Toda pessoa desenvolve dois papéis na vida, o de cuidar e deixar ser cuidada, quando há descuido de uma das partes, os reflexos do ambiente externo interferem nas ações internas do organismo. Da mesma forma que cuidamos precisamos de cuidado. Essa troca é essencial para que o individuo reaprenda a se amar para cuidar e amar o outro.Vale uma dica, quando isto acontecer o ideal é procurar auxilio profissional - médico, psicólogo e outros profissionais da saúde - para que sejam restabelecidos o equilíbrio e o bem-estar de uma vida saudável. Somente desta forma será possível olhar para a crise como um momento de descoberta e ampliar os horizontes de vida, readquirindo a energia vital da comunicação com criatividade espontaneidade.Quando o ser humano deixa de se expressar podem surgir sentimentos como culpa, raiva e medo, que estão interligados com as emoções que são desencadeadas pelos pensamentos, atos e omissões. Essas falhas ocasionam agressividade e irritabilidade e levam a pessoa à depressão e isolamento, que é uma forma de mostrar ao ambiente externo que necessita de cuidado.A falta de aprendizagem para lidar com esses sentimentos desencadeia ataques verbais e físicos, o que demonstra que o individuo está com dificuldade em lidar com as frustrações, com os limites em relação à crise em que se encontra e pouco equilíbrio emocional para tratar as situações inesperadas. Os sentimentos de explosão ou depressão são ruins e devem ser tratados.Aprender a comunicar-se é uma arte da qual requer auxílio da sensatez, espontaneidade e criatividade para favorecer o crescimento pessoal e profissional, além de ter transparência política nas ações e reações relacionais.
Madalena Cabral Rehder
Fonte: SEGS Portal Nacional
Madalena Cabral Rehder
Fonte: SEGS Portal Nacional
Desmistificando a terapia
Expor a intimidade para um estranho parece atitude descabida, ainda mais para quem acredita que deve ser forte o suficiente para se conhecer e resolver os próprios problemas. Por isso é tão difícil falar em terapia com quem nunca teve essa experiência, ainda tão revestida de mitos.
Além do desejo de autoconhecimento, são vários os motivos que levam os indivíduos a pedir a ajuda de um profissional. “Alguns identificam um sofrimento psíquico intenso. Outros, uma paralisia no andamento de seus projetos ou até mesmo a ausência deles”, destaca a psicóloga Fernanda Gomes. Situações como estas, segundo ela, são observadas pela própria pessoa ou por aqueles que convivem com ela, no caso, os pais, se forem crianças.
“Temos a tendência inconsciente de repetir os mesmos modelos de experiências emocionais. Para transformar esta tendência, é necessário que exista um fato que interrompa este modelo. Este fato pode ser a terapia ou outro acontecimento marcante, como entrar na faculdade ou fazer uma viagem, pois ambas são situações que impulsionam o indivíduo a modificar a maneira de observar o seu viver”, diz a psicóloga. Ela acredita que o isolamento só irá aumentar a tendência à repetição. “É uma forma de encapsular a vida e de se proteger de dores, mas também anestesiando as alegrias”, enfatiza.
Rompida a barreira inicial, algumas dúvidas aparecem: qual tipo de tratamento ou linha escolher e como chegar a um profissional competente, com o qual se tenha afinidade. Primeiro, é importante entender a diferença entre terapia, psicoterapia e análise. De acordo com Fernanda, terapia tem o objetivo de restabelecer o bem-estar, enquanto a psicoterapia visa cuidar da mente e da alma, por isso costuma tratar o que incomoda o indivíduo. Análise, por sua vez, refere-se aos tratamentos baseados em linhas psicanalíticas e buscam a compreensão do funcionamento psíquico.
. No entanto, a psicóloga acredita que o peso maior deve ser dado não ao tipo de tratamento ou às linhas, mas à empatia entre paciente e terapeuta. “Indicações feitas por outros profissionais, como médicos e pedagogos, são as que têm maior confiabilidade”, ressalta.
Quando o paciente começa a experimentar o desejo de encerrar o trabalho, há duas possibilidades, na visão de Fernanda. A primeira é que o processo terapêutico chegou num ponto difícil, que provoca dor no paciente e por isso ele deseja abandonar o trabalho, ancorado na idéia de que já melhorou muito. “Quando isto é feito abruptamente, sabemos que se trata de uma resistência, o paciente não quer ou não está dando conta de continuar o trabalho”, afirma a psicóloga.
Fonte: Fernanda Maria Gomes
Além do desejo de autoconhecimento, são vários os motivos que levam os indivíduos a pedir a ajuda de um profissional. “Alguns identificam um sofrimento psíquico intenso. Outros, uma paralisia no andamento de seus projetos ou até mesmo a ausência deles”, destaca a psicóloga Fernanda Gomes. Situações como estas, segundo ela, são observadas pela própria pessoa ou por aqueles que convivem com ela, no caso, os pais, se forem crianças.
“Temos a tendência inconsciente de repetir os mesmos modelos de experiências emocionais. Para transformar esta tendência, é necessário que exista um fato que interrompa este modelo. Este fato pode ser a terapia ou outro acontecimento marcante, como entrar na faculdade ou fazer uma viagem, pois ambas são situações que impulsionam o indivíduo a modificar a maneira de observar o seu viver”, diz a psicóloga. Ela acredita que o isolamento só irá aumentar a tendência à repetição. “É uma forma de encapsular a vida e de se proteger de dores, mas também anestesiando as alegrias”, enfatiza.
Rompida a barreira inicial, algumas dúvidas aparecem: qual tipo de tratamento ou linha escolher e como chegar a um profissional competente, com o qual se tenha afinidade. Primeiro, é importante entender a diferença entre terapia, psicoterapia e análise. De acordo com Fernanda, terapia tem o objetivo de restabelecer o bem-estar, enquanto a psicoterapia visa cuidar da mente e da alma, por isso costuma tratar o que incomoda o indivíduo. Análise, por sua vez, refere-se aos tratamentos baseados em linhas psicanalíticas e buscam a compreensão do funcionamento psíquico.
. No entanto, a psicóloga acredita que o peso maior deve ser dado não ao tipo de tratamento ou às linhas, mas à empatia entre paciente e terapeuta. “Indicações feitas por outros profissionais, como médicos e pedagogos, são as que têm maior confiabilidade”, ressalta.
Quando o paciente começa a experimentar o desejo de encerrar o trabalho, há duas possibilidades, na visão de Fernanda. A primeira é que o processo terapêutico chegou num ponto difícil, que provoca dor no paciente e por isso ele deseja abandonar o trabalho, ancorado na idéia de que já melhorou muito. “Quando isto é feito abruptamente, sabemos que se trata de uma resistência, o paciente não quer ou não está dando conta de continuar o trabalho”, afirma a psicóloga.
Fonte: Fernanda Maria Gomes
Professor,a voz como instrumento de trabalho.
A demanda vocal excessiva, associada às condições ambientais, físicas e emocionais inadequadas, pode prejudicar o desempenho ocupacional em diversos segmentos profissionais. Dentre eles, destacaremos a sua, professor, categoria profissional que é acometida com elevada ocorrência de problemas vocais, uma vez que as condições de uso da voz e os seus devidos cuidados são, na maioria das vezes, inadequadas. Justifica-se esta afirmação com os seguintes relatos: ‘’uso a voz durante horas’’; ‘’faço competição vocal por causa do barulho”, ‘’falo quase sempre gritando’’; ‘’ estou sob estresse’’; ‘’esqueço de beber água’’ entre outros.
Freqüentemente o professor necessita competir com o ruído ambiental e dessa maneira eleva naturalmente a intensidade da voz sem que perceba o esforço, denotando assim o abuso vocal. O barulho presente na escola, em seus arredores e na própria sala de aula, compromete a inteligibilidade da fala causando um enorme prejuízo escolar para o aluno e atrapalhando o desempenho do professor. O efeito do mau uso vocal varia desde uma alteração imperceptível auditivamente, como um pouco de cansaço na voz, até desvios vocais severos como ficar sem voz não estando gripado, fato que em algumas vezes chega a impedir a atuação profissional.
É bastante comum ouvir de professores queixas como rouquidão freqüente, cansaço vocal, boca ou garganta seca, pigarros, tosse seca insistente, ardência na garganta, falhas na voz fraca, dificuldades para falar e respirar, assim como dores na região do pescoço. Estas queixas podem estar associadas a jornadas extensas de trabalho, crises alérgicas e estresse elevado. Também podem estar relacionadas com patologias já instaladas nas pregas vocais. Muitas dessas queixas podem desaparecer após uma boa noite de sono ou persistirem por um longo período prejudicando o desempenho no trabalho e até nas relações sociais pela dificuldade de ser ouvido.
Algumas informações serão descritas para que você, professor, possa entender um pouco sobre os cuidados que deve ter com seu instrumento de trabalho.
Antes de utilizar sua voz profissionalmente, evite a ingestão de alimentos gordurosos e condimentados, pois podem provocar o refluxo gastroesofágico, que poderá irritar a garganta e produzir pigarro. Da mesma maneira evite o café, os derivados do leite e os chocolates. Então no que se refere à alimentação, privilegie refeições leves, comendo muitas verduras, legumes, frutas e até grelhados, pois o gênero light também ajudará você a manter a saúde da sua voz. É recomendado, ainda, que sejam cumpridos horários regulares de alimentação, mastigando bem os alimentos com movimentos adequados para auxiliar numa boa articulação e dicção. Ou seja, mastigar bem traz benefícios para a saúde geral, além de ser um excelente exercício para a musculatura da face.
Muitas pessoas relatam o hábito de mascar gengibre para melhorar as condições vocais. Todavia não existem estudos que comprovem sua eficácia. O uso de pastilhas, sprays e drops também com o intuito de melhorar as condições vocais devem ser cautelosos, principalmente aqueles à base de menta, uma vez que irritam a mucosa. Eles podem até ajudar a refrescar a garganta, mas mascaram os sintomas de esforço vocal, ardor e dor.
É recomendado beber bastante líquido. A água é um santo remédio. Sua ingestão deve ser de aproximadamente oito copos ou dois litros ao longo do dia. Isso tornará a saliva mais leve e fina ajudando na articulação. Servirá também para hidratar o todo o organismo, pois se a mucosa das pregas vocais estiver ressecada, a probabilidade do desenvolvimento de alterações orgânicas como no caso dos nódulos vocais (‘’os calos de cordas vocais’’, como são conhecidos) passa a ser maior, devido ao maior atrito de uma prega vocal contra a outra.
Como já mencionado, o sono é considerado um fator imprescindível para o bom condicionamento físico e mental. Por isso, a importância de respeitar o tempo de sete a oito horas de sono por dia para o descanso do corpo. Além do repouso corporal, deve-se considerar também o repouso vocal. Após o uso intensivo de voz é ideal um período de descanso ou de uso muito limitado da voz.
A voz do professor é o principal veículo de transmissão de conhecimentos. Uma boa comunicação depende da saúde e harmonia de todo o corpo, depende da postura, da mímica facial e dos gestos usados com as palavras para complementar a expressão individual.
A boa postura corporal deverá ser observada para a utilização adequada da voz profissional. O tronco alongado ajuda a manter o abdome livre para uma respiração adequada. Trabalhar por muito tempo sentado provoca a diminuição da capacidade pulmonar interferindo na produção vocal.
A articulação das palavras deverá ocorrer de forma clara e com abertura da boca, o que melhora a inteligibilidade da fala a fim de facilitar a compreensão da mensagem pelos os alunos, substituindo, em parte, o aumento do volume da voz.
A utilização de diversos recursos materiais, como retro projetores, vídeos, cartazes e slides, e de outros recursos didáticos como estudos dirigidos, seminários entre outros ajudarão na prevenção de problemas vocais, auxiliando no repouso vocal, reduzindo um pouco o seu tempo de conversação em intensidade mais elevada na sala de aula.
Outro fator significante diz respeito à dependência química. Um deles seria o fumo, que age diretamente na mucosa laríngea provocando irritação em todo o aparelho fonador, sendo que sua relação com o câncer de laringe é evidente. Os efeitos do tabaco na mucosa laríngea correspondem não só à irritação, mas também à secura e inchaços nas pregas vocais, gerando comprometimento da qualidade vocal.
Práticas como o aquecimento vocal individualizado e devidamente supervisionado, bem como o aprendizado de técnicas específicas para aperfeiçoar a comunicação oral e manter a saúde da voz deve ser orientado por um fonoaudiólogo.
Quando você professor sentir qualquer indisposição vocal como no caso de rouquidão persistente por mais de uma semana, deve procurar um otorrinolaringologista para uma minuciosa avaliação do aparelho fonador.
Freqüentemente o professor necessita competir com o ruído ambiental e dessa maneira eleva naturalmente a intensidade da voz sem que perceba o esforço, denotando assim o abuso vocal. O barulho presente na escola, em seus arredores e na própria sala de aula, compromete a inteligibilidade da fala causando um enorme prejuízo escolar para o aluno e atrapalhando o desempenho do professor. O efeito do mau uso vocal varia desde uma alteração imperceptível auditivamente, como um pouco de cansaço na voz, até desvios vocais severos como ficar sem voz não estando gripado, fato que em algumas vezes chega a impedir a atuação profissional.
É bastante comum ouvir de professores queixas como rouquidão freqüente, cansaço vocal, boca ou garganta seca, pigarros, tosse seca insistente, ardência na garganta, falhas na voz fraca, dificuldades para falar e respirar, assim como dores na região do pescoço. Estas queixas podem estar associadas a jornadas extensas de trabalho, crises alérgicas e estresse elevado. Também podem estar relacionadas com patologias já instaladas nas pregas vocais. Muitas dessas queixas podem desaparecer após uma boa noite de sono ou persistirem por um longo período prejudicando o desempenho no trabalho e até nas relações sociais pela dificuldade de ser ouvido.
Algumas informações serão descritas para que você, professor, possa entender um pouco sobre os cuidados que deve ter com seu instrumento de trabalho.
Antes de utilizar sua voz profissionalmente, evite a ingestão de alimentos gordurosos e condimentados, pois podem provocar o refluxo gastroesofágico, que poderá irritar a garganta e produzir pigarro. Da mesma maneira evite o café, os derivados do leite e os chocolates. Então no que se refere à alimentação, privilegie refeições leves, comendo muitas verduras, legumes, frutas e até grelhados, pois o gênero light também ajudará você a manter a saúde da sua voz. É recomendado, ainda, que sejam cumpridos horários regulares de alimentação, mastigando bem os alimentos com movimentos adequados para auxiliar numa boa articulação e dicção. Ou seja, mastigar bem traz benefícios para a saúde geral, além de ser um excelente exercício para a musculatura da face.
Muitas pessoas relatam o hábito de mascar gengibre para melhorar as condições vocais. Todavia não existem estudos que comprovem sua eficácia. O uso de pastilhas, sprays e drops também com o intuito de melhorar as condições vocais devem ser cautelosos, principalmente aqueles à base de menta, uma vez que irritam a mucosa. Eles podem até ajudar a refrescar a garganta, mas mascaram os sintomas de esforço vocal, ardor e dor.
É recomendado beber bastante líquido. A água é um santo remédio. Sua ingestão deve ser de aproximadamente oito copos ou dois litros ao longo do dia. Isso tornará a saliva mais leve e fina ajudando na articulação. Servirá também para hidratar o todo o organismo, pois se a mucosa das pregas vocais estiver ressecada, a probabilidade do desenvolvimento de alterações orgânicas como no caso dos nódulos vocais (‘’os calos de cordas vocais’’, como são conhecidos) passa a ser maior, devido ao maior atrito de uma prega vocal contra a outra.
Como já mencionado, o sono é considerado um fator imprescindível para o bom condicionamento físico e mental. Por isso, a importância de respeitar o tempo de sete a oito horas de sono por dia para o descanso do corpo. Além do repouso corporal, deve-se considerar também o repouso vocal. Após o uso intensivo de voz é ideal um período de descanso ou de uso muito limitado da voz.
A voz do professor é o principal veículo de transmissão de conhecimentos. Uma boa comunicação depende da saúde e harmonia de todo o corpo, depende da postura, da mímica facial e dos gestos usados com as palavras para complementar a expressão individual.
A boa postura corporal deverá ser observada para a utilização adequada da voz profissional. O tronco alongado ajuda a manter o abdome livre para uma respiração adequada. Trabalhar por muito tempo sentado provoca a diminuição da capacidade pulmonar interferindo na produção vocal.
A articulação das palavras deverá ocorrer de forma clara e com abertura da boca, o que melhora a inteligibilidade da fala a fim de facilitar a compreensão da mensagem pelos os alunos, substituindo, em parte, o aumento do volume da voz.
A utilização de diversos recursos materiais, como retro projetores, vídeos, cartazes e slides, e de outros recursos didáticos como estudos dirigidos, seminários entre outros ajudarão na prevenção de problemas vocais, auxiliando no repouso vocal, reduzindo um pouco o seu tempo de conversação em intensidade mais elevada na sala de aula.
Outro fator significante diz respeito à dependência química. Um deles seria o fumo, que age diretamente na mucosa laríngea provocando irritação em todo o aparelho fonador, sendo que sua relação com o câncer de laringe é evidente. Os efeitos do tabaco na mucosa laríngea correspondem não só à irritação, mas também à secura e inchaços nas pregas vocais, gerando comprometimento da qualidade vocal.
Práticas como o aquecimento vocal individualizado e devidamente supervisionado, bem como o aprendizado de técnicas específicas para aperfeiçoar a comunicação oral e manter a saúde da voz deve ser orientado por um fonoaudiólogo.
Quando você professor sentir qualquer indisposição vocal como no caso de rouquidão persistente por mais de uma semana, deve procurar um otorrinolaringologista para uma minuciosa avaliação do aparelho fonador.
A gagueira das crianças pode ser normal!
A criança no seu desenvolvimento normal da fala passa por diferentes fases. Aprende a fazer alguns sons que aos poucos vão se assemelhando aos sons da fala e, a partir daí, as palavras vão surgindo, algumas pequenas frases, até falar frases inteiras. Todo esse processo geralmente é acompanhado com entusiasmo pelos pais e familiares que comemoram cada evolução da criança.
Quando tudo parece estar indo bem, a criança começa a dar sinais de que está hesitante para falar, começa a repetir palavras, gastar mais tempo para falar. Surgem então algumas nuvens de preocupação: “Será um retrocesso?”, “Ela está fazendo “gracinha”?”, “Será que o nosso modelo de fala não está ideal?”, “Será que ela vai ser gaga?”. A possibilidade de a criança ser gaga surge como um fantasma na mente dos pais, devido ao preconceito que infelizmente ainda existe nos dias de hoje.
Para minimizar tais preocupações e ansiedades faz-se necessário explicar que em determinada idade, geralmente de 2,6 a 6 anos, a criança passa a apresentar repetições de palavras e sílabas, bloqueios e a fala passa a não soar tão natural. Tais manifestações podem ser mutáveis e geralmente passam por períodos de melhora e recaídas, até que a freqüência da disfluência vai diminuindo e desaparece naturalmente. A mudança no ritmo da fala é decorrente das incertezas lingüísticas que são próprias da idade. Se até aquele momento a criança falava “fazeu”, “comei”, por exemplo, agora o grau de exigência passa a ser maior e ela deve falar melhor, com isso, a criança passa a ficar tímida em determinadas situações de fala.
A maioria das crianças (80%) recupera o padrão fluente dentro de 6 a 8 meses após o surgimento das repetições. Somente 20 a 30% das crianças que apresentam disfluência se tornam gagas.
Diante deste quadro, as reações dos pais podem ser variadas: Alguns não valorizam as manifestações diferentes na fala da criança, outros observam e ficam confusos quanto àquele comportamento. E há os que prestam atenção e se preocupam, não escondendo a ansiedade.
A interação familiar tem sido considerada um traço fundamental na instalação e desenvolvimento da gagueira. A não aceitação da forma de falar da criança faz com que os pais intervenham dizendo: “Fale direito!”, “Devagar!”, ”Acalme-se!”, “Pense antes de falar!”. E o que parece ser uma forma de ajudar, na realidade atrapalha e tais frases devem ser evitadas. Isto porque a criança pode observar que está falando errado, mas não tem consciência do que deve fazer para mudar. Com isso, passa a fazer esforço para falar, habituando-se a falar dessa forma. Deste processo surge a gagueira propriamente dita.
Diante dessa situação é pertinente questionar: “Como tratar as crianças que estão passando por essa fase de gaguejar, ou seja, pela “disfluência fisiológica”?. Alguns cuidados são importantes: Prestar mais atenção ao conteúdo da mensagem, não interromper a fala da criança, manter um contato natural de olho enquanto a criança estiver falando, reduzir a velocidade de fala quando se dirigir à criança. Dar o tempo necessário para responder, dar mais atenção aos momentos de fluência que de disfluência.
Assim, deve-se considerar que gaguejar pode ser normal, mas se este quadro se mantiver por um período muito longo ou a ansiedade dos pais for grande, busque ajuda. Procure um fonoaudiólogo, o profissional responsável por tratar os distúrbios da comunicação, ele poderá avaliar se há necessidade de terapia, além de oferecer maiores informações sobre o caso do seu filho.
Quando tudo parece estar indo bem, a criança começa a dar sinais de que está hesitante para falar, começa a repetir palavras, gastar mais tempo para falar. Surgem então algumas nuvens de preocupação: “Será um retrocesso?”, “Ela está fazendo “gracinha”?”, “Será que o nosso modelo de fala não está ideal?”, “Será que ela vai ser gaga?”. A possibilidade de a criança ser gaga surge como um fantasma na mente dos pais, devido ao preconceito que infelizmente ainda existe nos dias de hoje.
Para minimizar tais preocupações e ansiedades faz-se necessário explicar que em determinada idade, geralmente de 2,6 a 6 anos, a criança passa a apresentar repetições de palavras e sílabas, bloqueios e a fala passa a não soar tão natural. Tais manifestações podem ser mutáveis e geralmente passam por períodos de melhora e recaídas, até que a freqüência da disfluência vai diminuindo e desaparece naturalmente. A mudança no ritmo da fala é decorrente das incertezas lingüísticas que são próprias da idade. Se até aquele momento a criança falava “fazeu”, “comei”, por exemplo, agora o grau de exigência passa a ser maior e ela deve falar melhor, com isso, a criança passa a ficar tímida em determinadas situações de fala.
A maioria das crianças (80%) recupera o padrão fluente dentro de 6 a 8 meses após o surgimento das repetições. Somente 20 a 30% das crianças que apresentam disfluência se tornam gagas.
Diante deste quadro, as reações dos pais podem ser variadas: Alguns não valorizam as manifestações diferentes na fala da criança, outros observam e ficam confusos quanto àquele comportamento. E há os que prestam atenção e se preocupam, não escondendo a ansiedade.
A interação familiar tem sido considerada um traço fundamental na instalação e desenvolvimento da gagueira. A não aceitação da forma de falar da criança faz com que os pais intervenham dizendo: “Fale direito!”, “Devagar!”, ”Acalme-se!”, “Pense antes de falar!”. E o que parece ser uma forma de ajudar, na realidade atrapalha e tais frases devem ser evitadas. Isto porque a criança pode observar que está falando errado, mas não tem consciência do que deve fazer para mudar. Com isso, passa a fazer esforço para falar, habituando-se a falar dessa forma. Deste processo surge a gagueira propriamente dita.
Diante dessa situação é pertinente questionar: “Como tratar as crianças que estão passando por essa fase de gaguejar, ou seja, pela “disfluência fisiológica”?. Alguns cuidados são importantes: Prestar mais atenção ao conteúdo da mensagem, não interromper a fala da criança, manter um contato natural de olho enquanto a criança estiver falando, reduzir a velocidade de fala quando se dirigir à criança. Dar o tempo necessário para responder, dar mais atenção aos momentos de fluência que de disfluência.
Assim, deve-se considerar que gaguejar pode ser normal, mas se este quadro se mantiver por um período muito longo ou a ansiedade dos pais for grande, busque ajuda. Procure um fonoaudiólogo, o profissional responsável por tratar os distúrbios da comunicação, ele poderá avaliar se há necessidade de terapia, além de oferecer maiores informações sobre o caso do seu filho.
Nem tudo é fácil
É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste.
É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada
É difícil valorizar um amor, assim como é fácil perdê-lo para sempre.
É difícil agradecer pelo dia de hoje, assim como é fácil viver mais um dia.
É difícil enxergar o que a vida traz de bom, assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua.
É difícil se convencer de que se é feliz, assim como é fácil achar que sempre falta algo.
É difícil fazer alguém sorrir, assim como é fácil fazer chorar.
É difícil colocar-se no lugar de alguém, assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.
Se você errou, peça desculpas... É difícil pedir perdão? Mas quem disse que é fácil ser perdoado? Se alguém errou com você, perdoa-o... É difícil perdoar? Mas quem disse que é fácil se arrepender? Se você sente algo, diga... É difícil se abrir? Mas quem disse que é fácil encontrar alguém que queira escutar? Se alguém reclama de você, ouça... É difícil ouvir certas coisas? Mas quem disse que é fácil ouvir você?Se alguém te ama, ame-o...É difícil entregar-se? Mas quem disse que é fácil ser feliz?
Nem tudo é fácil na vida...Mas, com certeza, nada é impossível Precisamos acreditar, ter fé e lutar para que não apenas sonhemos, Mas também tornemos todos esses desejos, realidade!!!
Cecília Meireles
É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada
É difícil valorizar um amor, assim como é fácil perdê-lo para sempre.
É difícil agradecer pelo dia de hoje, assim como é fácil viver mais um dia.
É difícil enxergar o que a vida traz de bom, assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua.
É difícil se convencer de que se é feliz, assim como é fácil achar que sempre falta algo.
É difícil fazer alguém sorrir, assim como é fácil fazer chorar.
É difícil colocar-se no lugar de alguém, assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.
Se você errou, peça desculpas... É difícil pedir perdão? Mas quem disse que é fácil ser perdoado? Se alguém errou com você, perdoa-o... É difícil perdoar? Mas quem disse que é fácil se arrepender? Se você sente algo, diga... É difícil se abrir? Mas quem disse que é fácil encontrar alguém que queira escutar? Se alguém reclama de você, ouça... É difícil ouvir certas coisas? Mas quem disse que é fácil ouvir você?Se alguém te ama, ame-o...É difícil entregar-se? Mas quem disse que é fácil ser feliz?
Nem tudo é fácil na vida...Mas, com certeza, nada é impossível Precisamos acreditar, ter fé e lutar para que não apenas sonhemos, Mas também tornemos todos esses desejos, realidade!!!
Cecília Meireles